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Esse ato do Governador Silval Barbosa, marca um novo momento, que interessa a todos os cidadãos deste Estado. Afinal, serão os novos defensores do patrimônio público estadual.
Onze anos, é muito tempo para qualquer instituição permanecer sem novos integrantes. Ainda mais considerando-se que em 2002 já havia deficiência no quadro, quando os últimos 33 Procuradores de Estado, ingressaram na PGE/MT.
Mas, além do tempo existem outras características nesse novo grupo, que creio, interessam ao cidadão. Antes de passar a elas, é preciso dizer que nestes onze anos, inegavelmente, felizmente, a PGE/MT teve avanços em várias áreas, batendo recordes de arrecadação, segundo o Ministério da Fazenda, apesar das deficiências, e finalmente tendo sido tratada, em Mato Grosso, como carreira de Estado essencial à Justiça, como a Constituição da República determina.
No dia 15 de janeiro de 2013, teremos, depois de um dos concursos mais difíceis de nossa história, e que foi matéria, inclusive, da Revista VEJA, a posse de procuradores que pediram exoneração em cinco estados diferentes, para vir para Mato Grosso. Serão empossados, um colega que deixa funções no Superior Tribunal de Justiça, para assumir o cargo em Mato Grosso, e outros tantos, aprovados em vários concursos concorridos do país, que optam, por vir defender o patrimônio público de nosso Estado.
Uma política de gestão de pessoas, seja em uma empresa, e mais difícil ainda, num órgão público, tem que ser capaz de atrair bons profissionais.
É preciso decidir o perfil técnico de quem se deseja para desempenhar as funções. E para assumir a tarefa de representar judicialmente o Estado, é preciso ser estudioso, técnico e excelente advogado.
Pela primeira vez na história da PGE/MT a maioria dos aprovados é de outros estados. Será uma mudança de paradigma na instituição. E, certamente, será uma mudança de paradigma para os administradores públicos que lidam com a instituição.
Isso é resultado, modéstia a parte, dos Procuradores do Estado de Mato Grosso, terem tido a coragem de dizer à sociedade e aos políticos mato-grossense que temos que ocupar o nosso espaço constitucional, com as prerrogativas, direitos, e deveres, que nos demais estados, as PGE’s possuem.
Prerrogativas não são privilégios pessoais, e só fazem sentido quando se revertem em benefício do serviço público a ser prestado. No caso de Mato Grosso, creio que as escolhas – ponderadas – vêm sendo acertadas. Como dito: procuradores de cinco Estados diferentes optaram por fazer o concurso, e vir exercer a função em nossas terras.
A partir do dia 16/01 finalmente, teremos Procuradores que permanecerão em cinco cidades polo, a fim de proteger o patrimônio público no interior.
Como presidente da Associação, somente posso dar as boas-vindas a todos. Dizer que o trabalho é árduo, fiscalizado, mas gratificante. Que venham com ânimo, que lhes sejam dadas condições de trabalho. E que em breve, tenham novos colegas também, pois o concurso ainda possui cadastro de reserva.
E como cidadã mato-grossense fico feliz. É bom que sejamos opção para profissionais muito bem preparados. Pois o patrimônio público merece ser muito bem defendido.
(*) GLAUCIA AMARAL é Presidente da Associação dos Procuradores de Estado de Mato Grosso (Apromat).
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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gustavo 14/01/2013
Por certo nao se trata de nudanca alguma de paradigma, deve ter sido o unico concurso serio que a PGE ja fez, os outros todos foram cartas marcadas, filhos e sobrinhos de poderoros, que jamais passatam em outro concurso, a nao ser o apadrinhado. Uma vergonha.
Amaro Amador 14/01/2013
Bom artigo e está a altura de uma associação de classe. É claro que toda fornada de novos concursados eleva o nível profissional de uma carreira, como visto com o TCE/MT, também aprovados de outras partes do País e de altíssimo nível. Agora, a articulista ainda nos deve números quanto a "defesa do patrimônio mato grossense", quais são os indicadores da atuação da PGE/MT?
2 comentários