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Décadas atrás, uma criança ou adolescente com câncer era vista e tratada como um adulto em miniatura. Havia um tabu em torno da doença e não havia tecnologia nem profissionais especializados no tratamento do câncer infantojuvenil.
A luta contra o câncer é um desafio, especialmente porque afeta não só o paciente, mas toda a família. As estratégias para a cura do câncer infantojuvenil apontam que a articulação entre sociedade civil, governo e iniciativa privada tem sido um diferencial para alcançarmos esta evolução e mudarmos, de fato, o cenário da oncologia pediátrica no Brasil.
Neste mês, o novembro dourado, em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil no dia 23, é uma grande vitória constatar que, nestes últimos anos, várias iniciativas vêm sendo criadas em benefício das crianças e adolescentes em tratamento oncológico. Hoje, nos melhores centros especializados em câncer infantojuvenil do país podemos dizer com orgulho que cerca de 70% das crianças atendidas voltam para suas casas curadas e podem seguir suas vidas sem graves sequelas.
Ainda há muito a ser feito para que possamos vislumbrar a cura total, objetivo que a medicina tem buscado de forma incansável. No entanto, a evolução no tratamento e na qualidade de vida é motivo para comemorarmos desde já. Estamos contribuindo para que crianças, adolescentes e seus familiares reconquistem a esperança.
* FRANCISCO NEVES é superintendente do Instituto Ronald McDonald, organização sem fins lucrativos que acaba de inaugurar o primeiro Espaço da Família Ronald McDonald do centro-oeste no Hospital de Câncer do Mato Grosso.
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