| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Final de ano, festa aqui, ali, acolá, cachaça pra todo lado, todo mundo com a ponta da nota de cem reais pra fora do bolso, compras e mais compras e satisfação estampada no rosto de todo mundo. Tive oportunidade de rever amigos de outrora e colocarmos nossas conversas a limpo. Falamos de futebol, de religião (onde se realiza milagres que até Cristo não fez), de chuvas escassas, de pescarias boas e más, e todo mundo com o semblante feliz, alegre e satisfeito.
Foi só alguém tocar no nome do Chico Galindo que o “pau quebrou”. Quebrou feio a ponto de dois velhos amigos quase saírem na “porrada”, um em defesa e outro no ataque. Claro, fiquei de “espreita” assuntando o que poderia acontecer, pois eram “cachorros grandes” e aprendi que em briga de cachorro grande vira lata não se intromete.
Chegou o momento de a palavra passar perto de mim e resolvi tocar fogo na conversa. Perguntei: “Por acaso, foi o Chico que deixou Cuiabá esfarelada?”
O que defendia o Chico disse:” Claro que não!”
O meu amigo que atacava, relutou um pouco, porem acabou concordando.
Não me dei por vencido e fui alem. Perguntei: “Cuiabá só tinha um buraco que começava na ponte Julio Muller, ia até o CPA 17, vinha do distrito industrial e ia até a estrada da Guia (pequeno né?). Por acaso foi o Chico que fez ou deixou isso tudo?
Para minha surpresa, até aquele que descia a borduna na cabeça do Chico falou na melhora considerável da buraqueira da cidade.
Pensei comigo em lançar mão da carta que tinha escondida na manga e incendiar a roda. O lixo! Falei que a cidade se encontra envolta em um saco de lixo, como antes, e para minha surpresa os dois, antes desafetos, se viraram contra mim na defesa do Chico. Por acaso, nesse pouco tempo de Prefeito ele melhorou ou não a situação que recebeu? A cidade continua a mesma de antes de sua posse? Perguntei, então porque esse ódio desenfreado contra o Chico?
A moda é bater no Chico. Se não há assunto, o preferido é “tacar” o pau no Chico.
Acabou minha “munição” e fiquei desse momento em diante só a escutar a troca de farpas. Um chegou a perguntar se foi o Chico que estava à frente da administração nesses últimos anos, provocando a tragédia vivida por nossa capital e imputada a ele.
Comentavam de tudo e sobre tudo. Rolou papo de ex prefeitos mortos e vivos, falaram sobre a privatização da Sanecap e foram unânimes em dizer da aprovação do serviço de concessão da água, desde que “amarrado” em um bom contrato. Conversamos sobre o tal poeira zero, e sobre o pronto socorro municipal. Diziam outros que o Chico pegou Cuiabá idêntica a um Frankstein e que transforma-la em um Gianechini demorará uns quatro anos ou mais.
De fora, só “assuntando” o papo (como diz o cuiabano), cheguei à conclusão, que o “diabo” não é tão feio, isto após ouvir por uma manhã inteira cerca de seis amigos conversando.
Se consideravam o Chico Galindo uma galinha morta, após esse dia pareceu-me (pelo que ouvi e vi) que o Chico passou a ser uma ex galinha morta. Alguns já o consideram como um frangão em franco desenvolvimento, porem todos acham que seu fraco é ficar só dentro do gabinete. Precisa de um ombro a ombro com a população, e mostrar a ela como assumiu a cidade e como a cidade está hoje.
Determinados casos dispensam a ética!
(*) EDUARDO PÓVOAS é colaborador de HiperNotícias.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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