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Artigos Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013, 09:34 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013, 09h:34 - A | A

O Brasil que mata.... paulada, pedrada, facada e tiro

Os homicídios no Brasil cresceram 7,6% em relação a 2011 e os Estados e principalmente o Governo Federal fica parado, como se nada estivesse acontecendo, apenas “dourando a pílula”; contando suas tradicionais mentiras

JOÃO EDISOM






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O Brasil dos eventos mirabolantes, jogos pan-americanos, copa do mundo, jornada mundial da juventude e olimpíadas é o mesmo que não tem projeto para saúde. O Programa Mais Médicos é apenas um ato eleitoreiro para 2014. Também não tem para a Educação. Os índices de violência explodem no país. Não é por acaso que esta terra é o paraíso dos programas policiais regionais e até nacional. Na hora do almoço ou ao entardecer, rádios e TVs jorram sangue. Todos se acostumaram e as notícias de assassinato já não assustam mais.


Houve 50.108 casos de assassinatos no Brasil em 2012, incluindo homicídios dolosos (47.136), assaltos seguidos de morte (1.810) e lesão corporal seguida de morte (1.162). O País registrou taxa de 25,8 homicídios por 100 mil habitantes. O total de assassinatos é o maior da série histórica desde 2008. E em 2013 os índices deverão ser ainda maiores. Para compararmos, podemos dizer que uma cidade como Primavera do Leste, ou Alta Floresta, ou Barra do Garças inteira foi assassinada no Brasil.

O submundo do crime tem uma evolução pujante. É o que mostram os dados da criminalidade enviados pelas Secretarias de Segurança das 27 unidades da federação para o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No ano passado, os homicídios no Brasil cresceram 7,6% em relação a 2011 e os Estados e principalmente o Governo Federal fica parado, como se nada estivesse acontecendo, apenas “dourando a pílula”; contando suas tradicionais mentiras. E como mente essa gente!

Esta semana os índices de violência no Brasil passaram a preocupar nossos visitantes para a copa de 2014, sobremaneira os americanos. Tanto que o site da rede CNN publicou reportagem com alerta e certa dose de espanto. Lá é possível ler a frase: "Enquanto os tíquetes são vendidos com índices recordes, especialistas dizem que as violentas marchas de protesto que surgiram na Copa das Confederações, combinadas com manchetes sobre violência e crimes, devem fazer os fãs pensarem duas vezes sobre levar suas famílias ao Brasil", diz a reportagem.

Eles, os visitantes, têm razão. Nós nos acostumamos com a violência. Tanto que só nos assustamos quando somos vítimas ou quando é alguém muito perto. Os governantes não têm projeto para o setor, não tem preocupação. Até porque nestes casos eles andam com seguranças pagos com dinheiro público. Seria lindo e extremamente pedagógico se algum país se negasse vir ao Brasil por conta da violência. Mas isso é utopia! O mundo do futebol também não possui caráter suficiente para fazer algo tão forte e instrutivo.

Os índices por si só já seriam uma enorme tristeza, mas quando olhamos as idades e descobrimos que em sua grande maioria os assassinados são pessoas com idade inferior a quarenta anos é mais alarmante ainda. O país está matando seu futuro; são cientistas, professores, empresários, operários, pessoas que poderiam estar projetando dias melhores, mas se vão de forma violenta e precoce. É ciência e mão de obra que a pátria perde.

E nós, que com ou sem copa estaremos aqui sempre, vamos continuar aceitar esta “roleta russa” esperando a hora de morrer ou de chorar a morte de um ente querido? Ano que vem temos macro eleição no país. Este governo já demostrou sua ineficiência. Governos que passaram também não contribuíram em nada para uma vida com mais segurança. E nós, o que vamos fazer?


* JOÃO EDISOM DE SOUZA é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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José Bonifácio 06/11/2013

Resultados de pesquisas dão conta que a violência aumentou em 326% nos últimos 12 anos, ou seja, durante os governos do PT.

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