Em semanas em que o feed só fala de crimes e tragédias, nosso sistema nervoso fica em alerta. É o que chamamos de “hipervigilância informativa”. O corpo entende risco como perigo, mesmo à distância e o Resultado é: mais irritação, ansiedade e sono ruim.
Para cuidar disso, o primeiro passo é reconhecer o excesso. Em seguida, adotar atitudes que nos fortaleçam, como: Evitar autoplay e vídeos de violência explícita, definir janelas de consumo de notícias (ex.: 2 vezes ao dia) e acessar fontes confiáveis e zelosas.
Se algo afeta demais, pausar e respirar lentamente por 3 minutos.
É importante conversar em família sobre o que viram, como forma de dar espaço para os sentimentos, porém, evitem prosseguir falando sobre tragédias.
Com crianças, respondam o que perguntarem, sem detalhar cenas e sempre expliquem que há adultos trabalhando para proteger as pessoas.
No trabalho, faça um combinado sobre limites de compartilhamento em grupos e aproveite para reforçar o apoio mútuo: “estou aqui se precisar desabafar”.
Um conteúdo nutritivo após se informar, pode ser a chave para o sucesso do dia!
Pode ser música, leitura leve ou oração. A saúde mental pede blindagem e energias voltadas ao que efetivamente nos alimenta o Ser.
Informação é essencial; saturação, não.
Ao cuidarmos do nosso filtro, cuidamos da nossa comunidade.
Vamos juntos?
(*) CAROLINA AMORIM é Mentora Corporativa em Comunicação Não Violenta | Psicoterapeuta de Jovens e Famílias | Especialista em Desenvolvimento de Equipes e Cultura Organizacional.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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