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Artigos Terça-feira, 08 de Novembro de 2011, 15:45 - A | A

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Terça-feira, 08 de Novembro de 2011, 15h:45 - A | A

‘Land’ roubos

A sociedade mato-grossense precisa ‘entrar em campo’ se deseja salvar alguma coisa do que se denomina Copa do Pantanal. A depender da classe política, perderemos ‘de goleada’. É hora das pessoas ‘do bem’ (e não ‘de bens’) reivindicarem seriedade

VILSON NERY E CEARÁ

 

Divulgação

 

Definitivamente, a sociedade mato-grossense precisa ‘entrar em campo’ se deseja salvar alguma coisa do que se denomina Copa do Pantanal. A depender da classe política, perderemos ‘de goleada’. É hora das pessoas ‘do bem’ (e não ‘de bens’) reivindicarem seriedade e transparência no trato da coisa pública. Isto (ação ou inação popular) também terá reflexos duradouros, porque ano que vem haverá eleições municipais.

Há esperanças! Explicamos.

Pesquisa de opinião recentemente divulgada pelo Impec (empresa mato-grossense sucessora do Ipec) indica que as pessoas desejam (dos gestores públicos) seriedade e probidade.

É um começo. Mas é preciso ainda mais!

A questão da Copa do Pantanal tem pertinência com uma das mais duradouras (futuramente, em breve) tragédias de nosso povo (passarão os jogos, mas ficarão as dívidas!). Montou-se uma destrambelhada máquina concentradora de recursos públicos, com ‘gestores’ idem (destrambelhados, pra dizer o mínimo).

Então é natural que o Estado gaste somente 30% do orçamento previsto em lei com o sistema prisional (só pra citar um exemplo) enquanto presos provisórios e servidores do sistema (carcereiros) são exterminados (executados friamente, mortos) em rebeliões.

Os municípios estão em situação de miséria absoluta. Os hospitais, lotados, gente morrendo nas macas do setor de emergência, pois faltam leitos. Escolas aos pedaços e estradas são ‘um buraco só’.

O Poder Judiciário (mesmo provocado, dorme em esplêndido berço) e o Ministério Público ainda procura honrosa saída para justificar a sua verba indenizatória. No dia em que ‘o poço secar’ (orçamento público) talvez eles (juízes e promotores) reajam, afinal os recursos públicos são finitos.

Esse escândalo das Land Rovers (R$ 14 milhões) é apenas uma parte do sumidouro de recursos públicos que se tornou a Copa do Pantanal, Agecopa e Secopa (Sem Copa?), por sucessão (os caras têm R$ 1 bi em caixa pra gastar). E a justificativa dos Land Rovers é uma pérola: a Fifa exigiu o sistema de monitoramento ‘de alvos’ na fronteira. Mas afinal, os jogos da Copa do Pantanal serão em San Mathias (Bolívia), na linda cidade de Cáceres, ou 200/300 quilômetros dali, em Cuiabá?

Francamente, brincam com a inteligência do povo.

A questão do mau uso dos recursos financeiros da Copa do Pantanal está nas mãos do Poder Judiciário, que precisa oferecer, de urgente, resposta. Mato Grosso não pode ser mais conhecido como terra (land, em inglês) de roubos.

E o povo? Tem que ir pra rua, protestar. Chega de cínico comodismo, enquanto seu bolso está sendo tungado por espertalhões (e o dinheiro irá aparecer ano que vem, nas compras de votos nas eleições para prefeito e vereador).

(*) VILSON NERY E ANTONIO CAVALCANTE FILHO (CEARÁ) são militantes do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) em Mato Grosso. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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