| Steffano Scarabottolo |
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Vários amigos, especialmente os Fuxiqueiros da Padaria, me cobraram por não ter escrito um artigo especial sobre o Natal.
Não se conformaram porque não escrevi nem uma linha sobre o Papai Noel, símbolo do Natal de consumo, nascido na Escandinávia.
Expliquei que o artigo Rabecão, publicado dia 25 de dezembro, era uma reflexão sobre o Natal que, de humanitário, passou a ser materializado com valores capitalistas.
Papai Noel como nós conhecemos hoje foi criado pela Coca-Cola em 1931, nos Estados Unidos, pelo cartunista alemão Thomas Nast.
No século III, ele era vestido com roupas verdes e barba branca. Com o sucesso do faturamento da Festa de Natal, os lojistas gostaram da coisa e inventaram, para sua alegria, a Páscoa, o Dia das Mães, dos Pais, da Criança, dos Namorados, dos Amantes do futebol, dos dançadores do Cururu e Siriri e assim por diante. Aliás, todos os dias dos anos têm seu patrono, uns têm até vários patronos.
Confesso que tenho grande dificuldade para escrever textos visando o aumento das vendas comerciais.
Além disso, Frei Beto, estudioso em assuntos religiosos, afirma que Jesus deve ter nascido no início de agosto e foi morto com 36 anos, e não, 33.
A história do Natal é muito confusa, segundo os estudiosos do assunto. Os Reis Magos, que foram os presenteadores, ficaram apenas com o Dia dos Reis, que é a data para desarmar os presépios e guardar os enfeites natalinos para o próximo ano.
Quem ficou com a fama de presenteador foi “O Bom Velhinho” - hoje transformado em profissão.
Com tanta confusão sobre o dia do nascimento de Jesus, da idade da sua morte e do Papai Noel da Coca-Cola, eu preferi comemorar a data com uma reflexão.
Os Fuxiqueiros da Padaria não aceitaram a minha justificativa, e querem porque querem que eu escreva um artigo padrão comemorando essa data.
Propus escrever um artigo por dia, justificando por que Deus mandou seu filho para cá, lembrando como tratamos as nossas crianças, idosos, doentes e os necessitados de oportunidades.
Da banalização da vida e da filosofia ensinada pelo filho de Deus, esqueceram-se dos 10 mandamentos da Lei de Deus.
A grande lição do Natal é o que nos falta neste momento - amar ao próximo como a si mesmo.
Assim entendo o Natal e os seus ensinamentos.
Até o próximo e felicidades a todos!
(*) GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNoticias. E-mail: [email protected]
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Gilmar Maldonado Roman 06/01/2012
Parabéns Dr. Gabriel pelo excelente artigo evidenciando a verdade e o princípio da comemoração do natal. Grande abraço.
1 comentários