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Lendo o último artigo do jornalista João Negrão, notei que, embora não confesse, a própria "explicação da charge" deixa implícito que havia "pesado" a mão no seu primeiro texto, quando avaliou o desempenho do senador Pedro Taques no senado.
Toda avaliação depende do ponto de observação e da ótica do avaliador. Vejamos como exemplo o episódio da queda Bastilha.
Contam os historiadores que no fatídico dia, o JORNALISTA Camille Desmoulins "purpurinou" pelas ruas, dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se.
Como rastilho de pólvora, o boato se espalhou e o povo foi pras ruas.
O chefe do corpo da guarda da prisão encerrou o seu turno naquele dia escrevendo no livro de parte diária que havia sido um dia tranquilo, com apenas o tumulto de alguns arruaceiros em frente à Bastilha, e que passava o serviço para a próxima equipe SEM ALTERAÇÃO.
Menos de uma hora mais tarde a situação evoluiu e ele teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas, numa celebração macabra.
Era a QUEDA DA BASTILHA, fato que entrou para história francesa e mundial.
Ele não tinha avaliação do todo, não mensurava o quanto de indignação represada havia nos corações daquela gente, como ele escreveu, eram apenas ARRUACEIROS.
João reclama que suas premissas não foram contestadas uma por uma. Não sei se seria o caso, porque existe um "tumulto" em frente a bastilha e sua avaliação está restrita ao modo como tudo tem acontecido até agora.
Avaliar Taques pela "DINÂMICA" da política como se apresenta, o resultado não poderia ser outro. Porém, mesmo neste prisma, não corresponde aos fatos a afirmação que Taques "É FIEL A SEUS PRECEITOS DE FORMA SELETIVA".
A própria história nos mostra que os acontecimentos que mudaram a história da humanidade não faziam muito sentido para a maioria das pessoas que efetivamente participaram daquele momento.
O Brasil vive uma onda de indignação que está para explodir, a carga de impostos está em níveis insuportáveis e os serviços prestados pelo Estado cada vez piores, os escândalos se sucedem e a desfaçatez chegou num ponto em que um senador faz chantagem em rede nacional, juiz é nomeado desembargador e a chefe do CNJ diz que "é mais uma ladrão para se juntar aos outros".
Neste cenário, o sectarismo constitucional faz sentido, como última trincheira, em um país onde princípios são rasgados como se letra morta fossem.
Pode ser só um "zumbido", mas começo ouvir o sussurro da "voz rouca das ruas". Pedro Taques pode ser um zero a esquerda, tomando-se como referência "o padrão de medida nacional", mas pode também ser o farol que guiará o povo à DERRUBADA DA BASTILHA e à instituição de um novo padrão de referência.
(*) JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS MEDEIROS é Policial Rodoviário Federal, dirigente do PPS-MT e suplente do senador Pedro Taques.
N.R: Segundo o dicionário Aurélio, Paralaxe é um substantivo feminino com várias definições. Cremos que autor referiu-se a esta: "Diferença aparente na localização de um corpo quando observado por diferentes ângulos".
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Diego Mala 21/05/2012
Kkkkkkkkkkkkkkkk.................ta parecendo aqueles americano tentando sambar....kkkkkkkkkkkkkk,é pra rir né?
Wnaderley Muniz 21/05/2012
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2 comentários