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Artigos Sábado, 31 de Dezembro de 2011, 17:06 - A | A

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Sábado, 31 de Dezembro de 2011, 17h:06 - A | A

Epifania!

Todo fim de ano, com o encerramento de mais um que se aproxima, talvez por convenções sociais arraigadas no íntimo, ou por um desejo inenarrável de mudanças e melhorias que do futuro sempre advirá, fazemos resoluções de ano novo significativas demais

KAROL ROTINI

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Todo fim de ano, com o encerramento de mais um que se aproxima, talvez por convenções sociais arraigadas no íntimo, ou por um desejo inenarrável de mudanças e melhorias que do futuro sempre advirá, fazemos resoluções de ano novo, por vezes tão significativas, porém de improvável cumprimento!

As típicas: emagrecer (opa!), modificar hábitos alimentares (eca!), economizar (epa!) e a eterna busca por desenvolvimento espiritual/intelectual que nos tornará seres humanos melhores (ufa!).

Embora não seja eu alguém leniente – assim como Máximo Gorki, não vim a este mundo para me resignar - nada há que possa ser feito: nesta semana, com fatídico “Adeus, Ano Velho!”, veremos 2011 se indo para sempre, esvaindo-se com ele o que ficou para trás, na contagem regressiva do “3, 2, 1”!

O que mudou significativamente de ano passado para este? Este ano cumpri todas as minhas promessas de ano novo: não havia feito nenhuma! E assim, com a sensação do dever cumprido (hehe!)... Continuemos!

Minha retrospectiva? Foi um bom ano, beirando a excelência (aham!). Sou alguém que - por infeliz ironia e abdicada de qualquer prepotência neste sentido, diante da simples aceitação da condição de falibilidade humana - já teve todos os sonhos realizados.

Embora reconheça faltas que ainda resultem por sangrar as rachaduras da alma, e por isso a busca incessante do que jamais será encontrado porque há muito perdido para sempre (viver também é isso!), em gratidão, sei que recebi bem mais do que pedi.

Por ter sonhado tão pouco - reduzindo-me a minha insignificância diante de uma divindade maior, cujos desígnios jamais compreendi, e não tendo sido humilde o suficiente para apenas aceitar - entendi por ir em busca de um novo sonhar, já encontrado, porque repetidamente martelava na mente a máxima “Se houvesse sonhos para vender, que sonho comprarias?" (Thomas L. Beddoes)

E foi assim que se deu 2011! Algumas decepções, não de todo inesperadas (a vida é mesmo assim!), com inúmeros momentos de reconfortante e surpreendente felicidade (então é isso!), dessas que transcendem as pessoas que acreditam que é preciso ser feliz hoje (porque só se vive uma vez!)!

Súbita percepção de uma grande verdade tida diante de uma natureza merecidamente contemplada, num maravilhoso pôr do sol à beira de um lago, onde convicções caíram por terra em busca de um melhor e pleno sentido na vida! A epifania: sim, eu já havia saltado, então restava esperar que o paraquedas abrisse!

Entre estes momentos (onde contagiei alegria!), e noutros, aqueles em que duvidei (parada diante de encruzilhadas!) acerca de qual o caminho a seguir, e assim, acabei por retornar a lugares onde me refiz mais forte, apenas para me ver quebrar novamente (é preciso correr riscos!), perguntado, eu faria tudo de novo (a vida sempre continua!), e do balanço advindo: valeu à pena!

Contudo, necessário reconhecer que mais um se foi e não, não escrevi um livro; não, não tive filhos; e, não, não plantei uma árvore (xô depressão)! Em defesa, justifico: a árvore foi plantada sim (em solenidade familiar, onde me foi dito que: - Ao menos a árvore, ao menos ela...), porém, posteriormente derrubada. Isso conta, não conta? Se sim, então já está valendo! #precisamelhorar

Com “fé no homem e no que virá”, não obstante previsões Maias fatídicas para o ano vindouro, mantenho premissa basilar de, ainda sem novas resoluções de ano novo (a não ser a de ser feliz hoje!) aguardar a chegada deste, que espero seja dois mil e doce!

Aproveito o ensejo para desejar a todos que seja repleto de realizações e da concretização de sonhos (porque este será diferente e melhor!)! Que o vivamos com sabedoria! Acresço ainda os desejos de: Paz, Saúde, Alegria, União, Fé, Prosperidade e Amor!

- O mundo irá acabar! - dizem os crentes. De cá, os céticos pronunciam: - Claro que não! Já foram tantos os fins do mundo...

Daqui, eu só digo: - Sim, pode acabar. Mas... Ah, se não acabar (vixe!)...

Que venha 2012!

(*) KAROL ROTINI é defensora pública em Mato Grosso e já exerceu os cargos de Presidente da AMDEP e Defensora Pública-Geral. Email: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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