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Artigos Domingo, 08 de Maio de 2011, 08:00 - A | A

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Domingo, 08 de Maio de 2011, 08h:00 - A | A

Da fumaça à Internet

Fenômeno típico da era de comunicações sociais globalizadas, o mundo ficou pequeno. As grandes distâncias desapareceram e, por mais absurdo e incongruente que pareça, o que antes era longe ficou perto e o que sempre foi próximo, vizinho, se distanciou.

MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA
mario@paginaunica.com.br

DIVULGAÇÃO
Fenômeno típico da era de comunicações sociais globalizadas, o mundo ficou pequeno. As grandes distâncias desapareceram e, por mais absurdo e incongruente que pareça, o que antes era longe ficou perto e o que sempre foi próximo, vizinho, se distanciou.

Essa aproximação midiática de continentes, por um lado representa uma evolução fantástica nos meios de propagação do conhecimento, mas, por outro, também faz com que muitas pessoas se deparem com o dilema de estar mais informadas sobre o que ocorre nos confins do globo, lá no Afeganistão, na China ou na Líbia, e sabendo muito pouco do que acontece nas vizinhanças.

Sem dúvida, uma mudança drástica, profunda e merecedora de estudo mais denso do que as breves linhas de um artigo, como este. Por se tratar de assunto que revolucionou os conceitos de espaços físicos e temporais em que ocorrem os intercâmbios sociais e transmissão de informações, coisa que em tempos outros, mais remotos, eram feitas por sinais de fumaça entre tribos ou por pombos mensageiros, ou por cartas transportadas por caravelas mar à dentro ou em lombos de cavalos ou mesmo a pé, quando por terra, para se transformar hoje em tecnologia de ponta aplicada a serviço da difusão de notícias e de uma gama enorme de dados.

Nesse aspecto, convém lembrar que, desde os primórdios da Civilização, as informações levaram séculos sendo repassadas na base da fumaça, através das longas viagens marítimas ou terrestres, até chegar a uma etapa que já pode ser considerada modernidade: a do telégrafo com fios, depois sem cabos, a do telefone primitivo de Graham Bell, culminando com as ondas hertzianas e de rádio.

Porém, dessa fase do telégrafo e da radiofonia, até chegar ao processo atual de comunicação instantânea, online, multimídia e que trouxe o mundo para dentro de nossas casas ou locais de trabalho ou em qualquer ponto em que estejamos no planeta, de navegação norteada por satélite via GPS, o tempo escoou célere. E um bom parâmetro para medir no calendário a rapidez como ocorreram essas transformações, é constatar que a Internet, esta que é a maior ferramenta de comunicação planetária e uma inovação sem paralelo na história, apenas há quatro décadas era embrionária e mais restrita ao compartilhamento de informações militares consideradas estratégicas e, como tais secretas.

Tem mais: a sociedade atual convive com o período histórico que coincide com a revolução dentro da grande revolução da rede mundial, que é o advento, este ainda mais recente, das mídias sociais com seus microblogs interagindo as diferenças culturais e sócio-econômicas, enfim, experiências de vida de bilhões de internautas que se utilizam do Twitter e sistemas congêneres, como o Facebook, entre outros, para se comunicarem.

Portanto, esta época plugada na informática e no vídeo, permite a milhões, bilhões de seres acompanharem eventos, muitas vezes, no exato momento em que os fatos sucedem. Como, por exemplo, o do casamento ocorrido recentemente no seio da realeza britânica, entre tantos outros acontecimentos mundo afora e que, por mais longínquos os lugares em que estejam acontecendo, ficam bem à nossa frente: a um simples teclar no computador ou ao apertar um botão no controle remoto da TV.

Mas, o paradoxo persistiria representado pelo que seria um vazio maior de informação no próprio quintal, em suma, de desconhecimento sobre o que se passa nas proximidades, se não fosse a Imprensa regional para preencher esse vácuo. Com suas emissoras de TVs, rádios, jornais, revistas, sites e blogs locais suprindo uma lacuna importante, apesar das limitações e obstáculos materiais e financeiros com os quais muitos desses veículos se defrontam para continuar comunicando.

Mostrando a nossa cara e a realidade que nos circunda. Fortalecendo, assim, raízes e laços de comunidade.

(*) MÁRIO MARQUES DE ALMEIDA é jornalista e diretor do site/jornal Página Única. www.paginaunica.com.br. E-mail: mario@paginaunica.com.br

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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