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Tudo o que precisamos é de alguém que saiba por que se candidatou, o que quer e o que vai fazer se obtiver êxito na campanha. Para isso é necessário um discurso que prove conhecimento de causa e proposição em cima de um planejamento real. Não precisamos de vendedores de sonhos, milagreiros e ilusionistas.
Dos que já tem mandato precisamos saber por que ainda não fizeram o que sempre prometem. Quem é candidato pela primeira vez que não venha com o discurso de que “precisamos renovar” sem dizer o que fará se ocupar uma cadeira. A primeira vez deste discurso inovador ocorreu com Fernando Collor de Mello há exatos 25 anos. Se já tem maioridade, devem ter juízo também.
E os candidatos ao executivo? Tanto os candidatos a presidente quanto ao governo do estado que não tentem dizer que tem que ser eleito porque o adversário é pior que ele; é necessário mostrar as qualidades. De fofoqueiro e língua grande o mundo já está cheio! Até porque, se fossemos levar a sério o que falam um do outro, ao invés de votarem neles deveríamos mandar para a cadeia. Depois não querem que chame político de ladrão, mas são eles que não se respeitam e falam mal um do outro.
Que os candidatos situacionistas não venham com o discurso que agora vão fazer. Já estão há 12 anos no poder e se ainda não fizeram, porque resolveram dizer que vão fazer justo agora? E isto vale tanto para o governo federal quanto para os defensores do governo estadual em Mato Grosso. Também não venha com a história que seus antecessores foram piores que eles hoje.
Que a oposição pare de inventar mentiras, falsos boatos e prometer milagres, pois queremos que o que está funcionando continue a funcionar. Há muita coisa péssima ainda e coisas básicas como educação, saúde, segurança. E não digam que vão melhorar se eleitos forem, pois o que queremos é que resolva de uma vez por todas tais problemas; mostre-nos projetos viáveis e explique de onde virão os recursos e qual o tempo necessário para tal. Se não conseguem é porque estão pensando apenas no poder e não nas soluções.
Que os candidatos laranja, aqueles pagos apenas para jogar pedra neste ou naquele adversário, tome vergonha na cara e não venham tomar nosso tempo com acusações agora na hora da campanha. Que junte as provas e vá aos órgãos competentes e a imprensa e denuncie e não tente trocar acusações por votos que nem os próprios irão usufruir, apenas para beneficiar terceiros. Que tais rábulas da democracia fiquem em suas casas e nos respeite e respeite a democracia.
Que os candidatos que estão procurando emprego voltem a escola. Façam faculdade. Procurem escolas profissionalizantes e trabalhem em serviços de carteira assinada. Que deixem de ser parasitas do poder e querer ganhar dinheiro público como se fosse prêmio de loteria à custa do contribuinte. Isso é vagabundice.
Que o eleitor seja respeitado e exija respeito. Que use critério na hora de votar, pois merecemos ouvir um discurso coerente e digno. Que o planejamento seja real e a proposta viável, sem xingamentos, afinal a democracia e o cidadão que trabalha de verdade merece mais respeito, merece que o candidato seja coerente e verdadeiro. E que os engraçadinhos, os ignorantes, os parasitas e os mentirosos não tomem nosso tempo.
*JOÃO EDISOM DE SOUZA é analista político, professor universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias.
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Carlos Nunes 10/07/2014
Enquanto os caciques políticos se articulam...sob a Ótica do Eleitor: eleição é igual Departamento de Pessoal, podemos Demitir e Contratar pessoas para nos representar, elas são só...NOSSOS EMPREGADOS. Traduzindo em miúdos: somos nós, Os Eleitores, que vamos dar EMPREGO para presidente da república, governador, senador, deputados federal e estadual, através do voto. Vamos ter é que...Valorizar MUITO cada Voto. Não há salvadores da pátria; todo dinheiro é Nosso - fruto do Nosso Trabalho e do Pagamento dos Impostos; quem ganhar a eleição, só vai botar a banca com o Nosso Dinheiro; e se fizer alguma coisa boa, não vai fazer mais do que a obrigação. Resta pedir ao TRE que inclua na lista de todos os candidatos, de todos os cargos, pelo menos um currículo básico: Quem é? O que já fez? O que pretende fazer? Aquela história do candidato aparecer no horário eleitoral e dizer: "meu nome é fulano e meu número é tal" - é pura perda de tempo, pois simplesmente, na maioria das vezes é um ilustre desconhecido, ninguém viu o cara mais gordo. Todo Departamento de Pessoal avalia Quem é a Pessoa? Qual a sua capacidade? É por isso que o número de votos brancos e nulos cada vez mais aumenta.
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