Edison Rodrigues/Secom/MT |
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Encerro esta série de artigos com algumas considerações finais. Certamente haveria necessidade de muitos outros artigos para preencher esse enorme espaço de história construído em duas etapas: a história anterior, feita pelos mato-grossenses natos que resistiram na fronteira Oeste do Brasil durante mais de dois séculos, e a segunda, a fase moderna, posterior a 1971 conforme citado nos artigos anteriores.
Mato Grosso tem uma forte vocação para a economia que o coloca em frente a relações internacionais cada vez crescentes. A tendência é aumentar a produção de alimentos para suprir as crescentes demandas mundiais, ameaçadas pelos fatores climáticos e pelas crises financeiras que prejudicam os pesados subsídios à produção de alimentos nos países ditos desenvolvidos.
Os espiritualistas acreditam que em Mato Grosso está nascendo uma nova civilização humana a partir da enorme miscigenação racial com importantes transformações culturais nesses últimos 30 anos. Afinal, sua população cresceu mais de 500% misturando-se.
Recordo aqui algumas percepções relevantes. Em 2010 o mundo do agronegócio produziu um plano de ação de 2010 a 2020, entregue aos presidenciáveis, onde se previu que 50% das oito principais commodities mundiais serão exportadas pelo Brasil. Nos alimentos, o Centro-Oeste deverá produzir 60% disso, e Mato Grosso em torno de 50% na região.
Em 1977 o presidente da República, general Ernesto Geisel, disse ao governador José Garcia Neto, que Mato Grosso seria dividido porque tem tantas potencialidades que no futuro poderia ameaçar a soberania nacional. Ele se apoiava em estudos da Escola Superior de Guerra, que era a academia doutrinária e filosófica do regime militar que durou de 1964 a 1985.
Em 1952, ao deixar o Tibet invadido pela China, o atual Dalai-Lama, ainda criança, profetizou: com a saída do coração espiritual do Tibet, ele se transferirá para o coração da América do Sul”. Do mesmo modo, frase de Humberto de Campos, psicografada por Chico Xavier dizia: “Brasil, Pátria do Evangelho, coração do mundo”.
Ouso afirmar que não se pode conceber a região central do Brasil e, Mato Grosso em particular, sem considerar algumas relevâncias espiritualistas. Em parte, elas decorrem do momento histórico mundial atual e futuro, da miscigenação racial havida, das potencialidades voltadas para a produção de alimentos e de energia. Porém, principalmente, para um novo humanismo que nasce com o século 21.
Então, podemos encerrar com a percepção de que alguma coisa muito nova e muito boa nasce no coração da América do Sul, nessa grande região conhecida como Centro-Oeste brasileiro.
(*) ONOFRE RIBEIRO é jornalista e secretário adjunto de Comunicação Social de Mato Grosso. E-mail: [email protected]
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