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Artigos Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 10:51 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 10h:51 - A | A

ALEK MARACAJÁ

Camisa vermelha: quando o marketing político veste a seleção e atinge o Planalto

ALEK MARACAJÁ

Foi só uma cor? Um erro simbólico? Ou uma estratégia calculada para reacender a polarização? A nova camisa vermelha da seleção brasileira caiu como uma bomba no imaginário político do país e pode muito bem ter sido usada como gatilho por setores da própria direita para minar o presidente Lula e desgastar o governo.Foi só uma cor? Um erro simbólico? Ou uma estratégia calculada para reacender a polarização? A nova camisa vermelha da seleção brasileira caiu como uma bomba no imaginário político do país e pode muito bem ter sido usada como gatilho por setores da própria direita para minar o presidente Lula e desgastar o governo.

Num Brasil onde “Nossa bandeira jamais será vermelha” virou lema de resistência conservadora, lançar um uniforme nessa cor, sem uma explicação institucional forte, serviu como isca perfeita. O resultado foi imediato: debates ideológicos tomaram as redes, inflamando as bolhas e desviando o foco de temas muito mais relevantes.

Enquanto a pauta nacional deveria discutir inflação, saúde, educação ou mesmo crises internacionais, o Brasil mergulhou numa guerra simbólica de cores e identidades.

O ciclo se repete:

1. Um gatilho visual (a camisa)

2. A ativação das bolhas (esquerda defende, direita reage, centro ironiza)

3. O aumento do engajamento e o redirecionamento do debate público

4. E no final, o enfraquecimento da atenção coletiva sobre os temas estruturais do país

“No Brasil, até uma cor pode virar estratégia de desestabilização. A camisa vermelha não foi apenas uma peça esportiva, virou munição ideológica para acuar o governo e alimentar trincheiras digitais.”

(*) ALEK MARACAJA é Analista de dados, publicitário e diretor nacional da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi).

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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