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Variedades Sábado, 05 de Novembro de 2022, 10:14 - A | A

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Sábado, 05 de Novembro de 2022, 10h:14 - A | A

RAINHA DA SOFRÊNCIA

'Só morre quem é esquecido, e ela nunca será': saudade e homenagens, um ano após morte de Marília Mendonça

Há seis meses, admiradores colocaram cinco cruzes em memória das vítimas nas pedras próximas à cachoeira onde o avião caiu.

G1

Foi há um ano, na tarde do dia 5 de novembro de 2021, que o avião que levava a cantora Marília Mendonça, o tio dela, Abicelí Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana caiu na cidade de Piedade de Caratinga.

A artista morreu aos 26 anos, quando viajava para cumprir a agenda de shows. A aeronave em que ela estava caiu em um curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, Vale do Rio Doce, oeste de Minas.

Há seis meses, admiradores colocaram cinco cruzes em memória das vítimas nas pedras próximas à cachoeira onde o avião caiu.

A imagem da aeronave caindo ainda é forte na memória do caseiro José Antônio da Silva, que trabalha na fazenda há 29 anos, e viu parte da queda.

"Eu estava em casa e ouvi uma zoeira estranha parecendo um helicóptero. Mas quando eu olhei eu vi o avião passando por cima da minha casa girando. Já tava rodando. Aí eu corri, peguei a moto e desci. Assim que peguei a moto, eu escutei um estrondo. Aí eu falei :"caiu". Aí eu desci, e ele tinha caído na cachoeira. Eu aproximei um pouquinho mas tava fedendo a querosene. Eu vi o piloto e o copiloto na cabine, mas fiquei com medo de aproximar, de explosão", relembrou o caseiro.

"Só morre quem é esquecido, e ela nunca será", disse a caratinguense fã e sósia de Marília Mendonça, Cássia Aparecida Alves, 26 anos. A jovem iria ao show que não aconteceu. Hoje, ela guarda o ingresso como uma relíquia.

Cássia disse que a história de vida da Marília é parecida com a dela. Quando as pessoas começaram a falar da semelhança com a artista, ela se interessou e virou fã.

"Eu não era fã. Eu sou fã. Minha mãe me chama de "minha Marília". As pessoas sempre dizem que me pareço com ela. É uma honra", afirmou a jovem.

Um ano após a morte da cantora, a investigação da Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não foi concluída. A apuração é realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O delegado Regional da Polícia Civil de Caratinga, Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação, informou, durante entrevista coletiva em Belo Horizonte, nessa sexta-feira (4), que o piloto da aeronave não seguiu o padrão de pouso do aeródromo. Segundo depoimentos da investigação, ele fez a aproximação pelo lado correto, mas "se afastou muito" do local recomendado.

Marília Mendonça: piloto não seguiu padrão de pouso em Caratinga, diz Polícia Civil sobre investigação de acidente aéreo

“A gente caminha para uma falha humana, que não terá punição em decorrência da morte. O que a gente sabe, mediante depoimentos feitos, é que o piloto não fez a manobra que se esperava. Ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse", afirmou o delegado regional.

Segundo Sales, ainda não há uma data para o encerramento das investigações. No entanto, ele afirmou que os trabalhos estão adiantados e as equipes estão empenhadas na conclusão.

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