O projeto, dirigido e roteirizado por Miguel de Almeida e produzido por Marcelo Braga, resgata a trajetória de uma das bandas mais marcantes da música brasileira.
Além de depoimentos exclusivos, a série conta com a participação de músicos que integraram o grupo nos anos 1970, como Willy Verdaguer (contrabaixo) e Emilio Carrera (piano), que criaram novas composições inspiradas na sonoridade original.
Um retrato dos anos 1970
Dividida em quatro episódios, a produção apresenta imagens de arquivo, registros raros e entrevistas com artistas e colaboradores. O documentário mostra como o grupo, em plena ditadura militar, provocou mudanças na estética e no comportamento da música popular brasileira.
O diretor Miguel de Almeida, autor do livro que inspira a série, destaca a influência do teatro de vanguarda da época nas performances da banda, como a maquiagem icônica de Ney Matogrosso.
A narrativa também aborda o impacto cultural do grupo, que chegou a superar Roberto Carlos em vendas e a atrair mais de 20 mil pessoas ao Maracanãzinho.
Conflitos e legado
A série traz ainda depoimentos sobre as tensões internas que levaram ao fim da formação original. O produtor Henrique Suster, por exemplo, detalha questões financeiras que geraram desentendimentos. Sem a liberação das músicas clássicas por parte de João Ricardo, terceiro integrante da banda, a produção optou por criar novas canções para homenagear os fãs.
Entre elas está Ouvindo o Silêncio, composta por Gerson Conrad e Paulo Mendonça, interpretada por Ney e Gerson no encerramento da série. A faixa ganhou um videoclipe especial.
(Com Agência Estado)
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