Ela conseguiu reunir na feira galeristas e artistas do Norte, Sul e Nordeste que raramente mostram sua arte no Sudeste. Nesta edição, a feira também se desloca da Arca para outros locais para conversar com artistas e produtores culturais fora do eixo Rio-São Paulo.
Antes mesmo da abertura, a SP-Arte promoveu um debate em que se discutiu como raça e classe interferem na circulação de obras "populares" no mercado. Com a inclusão de artistas indígenas em exposições nacionais e internacionais criou-se um novo mercado que está mudando o perfil da galerias e museus. Nomes como os dos artistas indígenas Jaider Esbell e Caboco alcançam hoje altas cotações (uma tela de Caboco, representado pela Galeria Millan, a mesma de Esbell, chega a alcançar R$ 300 mil).
A nova feira traz também nomes pouco conhecidos em São Paulo, mas que começam a crescer graças a essa mudança de padrão - caso do pintor amazonense Hélio Melo (1926-2001), que o escultor Sérgio Camargo mantinha em sua coleção.
"Quando falamos em arte brasileira genuína pensamos no Hélio, seringueiro que preparava as próprias tintas e foi pioneiro na luta pela preservação da Amazônia", diz Carlos Dale, da galeria Almeida & Dale, que leva suas telas à feira. Há tempos marcando presença em outros Estados, a galeria sempre defendeu esse intercâmbio. Na própria feira ela mostra a força dessa parceria trazendo uma nova série do pintor goiano Siron Franco com o consórcio da galeria baiana de Paulo Darzé.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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