Mara contou que tudo aconteceu repentinamente, logo após se despedir do namorado, o presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Casares. "O manobrista deu ré e me jogou no chão. Bati a cabeça no asfalto e o cotovelo também, acho que no reflexo de tentar me proteger", disse em entrevista ao Gshow. "Não desmaiei, mas a dor era muito forte. A cabeça parecia que ia explodir e o cotovelo doía tanto que eu nem conseguia reagir."
Mesmo acostumada com uma rotina de atividades físicas e alimentação regrada, ela contou que o impacto da queda foi tão forte que sentiu o corpo inteiro dolorido. "Acho que o fato de eu ser atleta, de ter a musculatura forte, me salvou. Foi uma pancada muito forte. (...) Eu realmente podia ter morrido."
Assustada, ela chegou a se levantar logo em seguida, mais por impulso do que por segurança. "Fiquei meio perdida, mas levantei rápido. Queria provar pra mim mesma que conseguia caminhar, que não tinha quebrado nada. Porque tem esse medo também: sobreviver, mas ficar com alguma sequela", disse.
O filho da atriz, o ator Bruno Fagundes, a levou ao hospital, onde ela passou por uma série de exames. "Fiz tomografia, radiografia, levei pontos no cotovelo. Vomitei três vezes. Não sei se da dor ou pela pancada na cabeça", relembrou. Ela foi orientada a refazer os exames nos próximos dias ou voltar ao hospital se sentir qualquer sintoma.
O que mais incomodou Mara, além do acidente em si, foi a postura do restaurante. Ela afirma que só recebeu contato da equipe quando já estava no hospital. "O gerente ligou perguntando se precisava de alguma coisa, se deveria arcar com alguma despesa. Mas isso só aconteceu depois. O dono falou com o Júlio, com os amigos, com o Bruno. Só depois."
Procurado pelo Gshow, o Rubaiyat afirmou, em nota, que lamenta profundamente o ocorrido, disse ter oferecido assistência imediatamente - incluindo transporte ao hospital e um motorista -, mas que Mara teria recusado o apoio. O restaurante informou ainda que irá revisar seus protocolos e reforçar o treinamento da equipe de manobristas.
A atriz encerrou o relato com um alerta: "O que ficou de mensagem pra mim com isso tudo é que a gente pode morrer a qualquer momento. Do nada. Por negligência de alguém que nem sabe quem você é. Isso pode acontecer com qualquer um. E pode matar."
(Com Agência Estado)
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