"É como se fosse assim: a medula ataca partes do corpo do receptor, porque ela entra no corpo e não reconhece onde está, por mais compatível que seja", explicou. Apesar de a medula do doador ser 100% compatível com a dela, esse tipo de resposta do organismo é considerada esperada por médicos, segundo a própria Fabiana.
Para controlar a GVHD, ela precisou iniciar um tratamento à base de corticoides - o que trouxe novos desafios. "São doses altas, e o corpo sente de várias maneiras", contou. Um dos efeitos colaterais mais temidos por ela é o risco de desenvolver diabetes, além do inchaço, o que a motivou a intensificar sua rotina focada em bem-estar.
Desde então, ela eliminou o açúcar da alimentação, reduziu os carboidratos e intensificou a prática de exercícios físicos. "Comecei uma dieta cetogênica. Estou fazendo muito exercício. Tudo isso pra tentar minimizar os efeitos do remédio", disse.
Mesmo com os cuidados, Fabiana relatou inchaço, especialmente na região abdominal, e um aumento de peso. "Inchei uns 2 quilos. Não tem muito o que fazer. Imagina se eu não estivesse fazendo nada e me controlando? A gente sempre tem que dar o nosso melhor", desabafou.
Atualmente, ela está na fase de desmame lento do corticoide e segue em acompanhamento médico constante. Apesar dos desconfortos, Fabiana ressaltou que se sente bem e com a GVHD controlada. "Importante é que estou bem!", afirmou.
Ao fim do desabafo, ela ainda compartilhou com bom humor que foi treinar após a conversa com os seguidores. "Fazendo o máximo pro corticoide não diminuir os músculos que eu luto tanto pra conquistar (risos)", brincou.
(Com Agência Estado)
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