"Deus sabe o que faz. Se for para morrer, vai morrer (...) Qual o nome do pai de Preta Gil? Gilberto. (Ele) fez uma oração aos orixás. Cadê esses orixás, que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?", começou o padre, cuja fala foi registrada através de uma live no YouTube, no canal da Paróquia. "Tem gente que pede essas coisas ocultas. Eu só queria que o diabo viesse e levasse", disse também o religioso.
O conteúdo e o sermão foram retirados do ar após a apresentação de uma denúncia e a abertura de um inquérito, feito por uma associação de religiões de matriz afro-indígena, contra o padre. Em uma nota de esclarecimento, a Diocese de Campina Grande, responsável pela Paróquia, respondeu que: "O sacerdote, através da assessoria jurídica, irá prestar todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes". "A Diocese reitera seu compromisso com os direitos constitucionais da liberdade de crença e de culto, da igualdade e não discriminação religiosa, do direito à honra e à imagem dos mortos e do princípio da dignidade da pessoa humana", reiterou.
Morte de Preta Gil
A cantora morreu no domingo, 20, em Nova York, Estados Unidos. Ela lidava com um câncer colorretal desde 2023, motivo pelo qual procurou o país, em busca de métodos alternativos de tratamento.
Após a morte de Preta Gil, seu corpo foi trazido para o Brasil. Foi realizado um velório em sua homenagem na última sexta-feira, 25, no Theatro Municipal. A homenagem foi aberta ao público e contou com amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann e a cantora Ivete Sangalo, além de fãs e da família, como seu filho Francisco Gil.
Após o velório, o corpo da cantora foi cremado. Ocorreram duas missas de sétimo dia em sua homenagem: uma em Salvador, no último sábado, 26, e outra no Rio de Janeiro, na segunda, 28.
(Com Agência Estado)
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