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Política Sexta-feira, 25 de Novembro de 2016, 11:13 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Novembro de 2016, 11h:13 - A | A

ORÇAMENTO DE 14 MILHÕES

Troca de acusações marca disputa acirrada pelo comando da Famato

PABLO RODRIGO

Oitenta e nove sindicatos rurais do Estado decidem hoje quem comandará a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) pelos próximos três anos 2017/2019. Normando Corral, atual vice-presidente da entidade, e Antonio Galvan disputam a presidência da entidade.

 

 

Apesar de ser atual vice-prisedente, Normando diz que a sua candidatura não representa a atual gestão, por defender mudanças estruturais na Federação. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

normando corral/famato

 

"Eu sou da atual gestão, tem diretores da atual gestão na nossa chapa, assim como tem na chapa do Galvan que diz ser oposição. A diferença é que nós defendemos um programa de governo bem diferente da atual gestão. Nós defendemos a 'despartidarização' da direção da Famato porque acreditamos que mais prejudica do que contribui", diz Normando que conta com o apoio do atual presidente Rui Prado, filiado ao PSDB.

 

"Não é que queremos evitar a política aqui, mas se algum diretor ou presidente queira disputar as eleições que renuncie e não se afaste apenas", disse Normando, produtor rural de Tangará da Serra e filiado aos Democratas.

 

O discurso soa como crítica a Prado que disputou em 2014 uma vaga ao Senado pelo PSD.

 

Já Antonio Galvan defende uma ruptura com o atual grupo político que comanda a Famato e que, segundo ele, está há mais de 12 anos na direção da Federação.

 

"Nós queremos uma mudança real na Famato. E para isso é preciso uma mudança no grupo político que está há quase 15 anos. Só assim daremos transparencia a nossa entidade. Por isso, a nossa primeira medida será formular um estatuto mais democrático e que evite manobras como essa que ocorreu ontem, as vésperas da eleição", disse Galvan.

 

A reclamação de Galvan, que é produtor na região de Vera e Santa Carmen, é por conta da liberação por parte da Comissão Eleitoral, que tem o atual presidente da Famato Rui Prado à frente, que liberou a participação de quatro sindicatos que estão com “Juntas Governativas” a votarem nas eleições de 2016.

 

"É uma vergonha o que estão fazendo. Esses quatro sindicatos estão sem diretoria e por isso não poderiam votar. As juntas governamentais é apenas para tocar

Alan Cosme/HiperNoticias

antonio galvan

 

administrativamente esses sindicatos até que realizem novas eleições. Mas essa manobra ocorre menos de 24 horas da eleição com o objetivo de favorecer o candidato do presidente da Famato", disse Galvan.

 

A acusação caiu como um bomba na Federação e, por isso, o pleito já está sendo considerado o mais acirrado dos últimos anos.

 

Os dois candidatos ainda defendem a descentralização da Famato, passando de cinco regiões administrativa para 10.

 

Já em relação a proposta de reforma tributária do governo os dois candidatos disseram que não estão acompanhando muito o debate por conta do processo eleitoral.

 

O próximo presidente da Famato coordenará um orçamento de aproximadamente R$ 14 milhões/ano.

 

A comissão eleitoral emitiu uma nota afirmando que a lisura do processo eleitoral está cumprida e negou ilegalidade na liberação dos quatro sindicatos que estão sob responsabilidade de juntas governamentais para a votação.

 

Veja a nota na íntegra:

 

O processo eleitoral do Sistema Famato está sendo conduzido com total transparência e respeito às normas vigentes. A disponibilização prévia da lista de votantes é bom exemplo disso, uma vez que permitiu aos candidatos conhecer com antecedência todas as entidades habilitadas ao voto.

 

O voto é um direito fundamental à democracia sindical. Não cabe à Famato cercear o direito dessas entidades sem lhes assegurar o contraditório e a ampla defesa na forma da lei. Eventuais irregularidades identificadas pelas chapas devem ser contestadas em momento próprio dentro do processo eleitoral, conforme prevê o estatuto.

 

A alegação prévia perante a imprensa de que sindicatos administrados por junta governativa não podem votar não procede. A legalidade de um sindicato tem sua premissa básica na sua regular constituição e funcionamento, e sob esse contexto há de ser ressaltado que os sindicatos referenciados possuem regular constituição e estão funcionando normalmente.

 

Destaque-se que o Conselho de Representantes da Famato não aplicou qualquer sanção a estes sindicatos para suspender ou limitar seus direitos, incluindo-se o voto. Soma-se a isso que nenhum dispositivo estatutário veda a participação de sindicatos que estejam sendo administrados por junta governativa. 

 

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