Os senadores mato-grossenses Jayme Campos (UB) e Margareth Buzetti (PP), que são suplentes em exercício na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, votaram a favor do voto impresso durante reunião realizada na última quarta-feira (20).
A polêmica do voto impresso começou ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente após a derrota para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
Através das redes sociais, Bolsonaro e seus aliados passaram a divulgar uma série de notícias falsas para descredibilizar a integridade da urna eletrônica, com o objetivo de reivindicar um sistema de votação de sufrágio impresso, similar ao modelo adotado pelos Estados Unidos.
Com articulação do senador catarinense Esperidião Amin (PP), o novo Código Eleitoral chegou ao plenário.
Na CCJ, a proposta teve 14 votos favoráveis e 12 contrários e altera as normas do sistema eleitoral brasileiro. Uma das mudanças é a obrigatoriedade da urna eletrônica em imprimir o voto após a votação. O projeto de lei PLP 112/2021 deve ser votado pela bancada na próxima semana.
Durante seu ato de filiação ao Progressistas, nessa quinta-feira (21), Buzetti esclareceu que confia no processo eleitoral brasileiro atual. Contudo, pontuou que metade da população não compartilha da mesma visão.
“Eu votei a favor porque acho que temos que apaziguar isso. O Brasil gasta muito e gasta mal. Qual é o problema em fazer o voto auditável? Não é voto impresso para a pessoa levar para a casa. Vamos acabar com essa desconfiança. Não tenho desconfiança da urna, mas metade dos brasileiros têm. Então, vamos agir para tirar essa dúvida e eu não vejo problema nenhum em fazer voto auditável”, opinou.
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