O senador Mauro Carvalho (União Brasil) questionou o silêncio da Central Única do Trabalhador (CUT) diante das discussões da Reforma Tributária. O parlamentar acredita que a entidade deveria ser uma figura ativa nos debates, já que o poder de compra das classes B e C será o mais afetado pelo texto base nos moldes aprovados pela Câmara dos Deputados.
“Não vi ninguém da CUT defendendo o cidadão e o trabalhadores brasileiros. A classe média e a classe pobre vão ser os mais impactados porque com certeza com essa Reforma. Do jeito que foi aprovada na Câmara, irá impactar no poder de compra do povo brasileiro. Os grandes são muito bem representados no Senado Federal, me preocupa os pequenos”, falou Mauro Carvalho em entrevista nesta semana.
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Carvalho disse que o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Efraim Filho, aprovou seu requerimento que convoca para as audiências públicas o governador Mauro Mendes (União Brasil), o secretário de Estado da Fazenda, Rogério Gallo, e os presidentes de entidades do setor produtivo do Estado, Aprosoja e Famato, para ampliarem o diálogo sobre a matéria. Segundo o senador, Efraim está disposto a esticar o tempo que for necessário para conversar com o máximo de segmentos possíveis.
“O senador foi claro que não tem pressa. Se tiver que esperar 60, 90 dias para escutar todos os segmentos da sociedade, ele irá escutar e convidar a todos para debatermos”, declarou Mauro Carvalho.
A cobrança de impostos aos profissionais liberais é outro trecho que despertou o sinal de alerta do mato-grossense. Carvalho pontuou que participou na última semana de uma reunião no gabinete do chefe do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com os líderes das seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que pressionaram a Casa sobre a porcentagem de impostos que serão pagos pelos profissionais liberais. “A área de serviços precisa entender melhor isso”, disparou Mauro.
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O senador também lembrou que, nesta quarta-feira (16), entra em votação o Marco Temporal e, nos próximos dias, os defensivos agrícolas. "Temos algumas pautas que devem acontecer nesses próximos 60, 90 dias muito importantes a Mato Grosso”, reforçou Mauro Carvalho.
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