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Política Quinta-feira, 18 de Agosto de 2022, 17:06 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Agosto de 2022, 17h:06 - A | A

“MISTUROU ÁLCOOL E ARMA”

Paccola insiste que atirou para proteger mulher chamando agente de “irresponsável”

Acusado de homicídio doloso, Paccola ainda chamou de “insana” a denúncia do Ministério Público

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O vereador Marcos Paccola (Republicanas) chamou de “irresponsável” a atitude do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa por, segundo o vereador, associar arma de fogo, álcool e direção. Em entrevista ao SBT Comunidade, Paccola disse que ficou enlutado pela morte do colega de profissão, mas continuou justificando sua ação ostensiva que resultou no homicídio de Alexandre.

O crime aconteceu no dia 1° de julho, nas proximidades do restaurante Choppão, em Cuiabá, quando Paccola alvejou Miyagawa pelas costas, com três disparos. Câmeras de segurança da região registraram toda a ação.

“Foi uma situação que eu, particularmente, depois fiquei bastante enlutado. É um colega de profissão que em um momento de irresponsabilidade decidiu associar álcool, arma e direção e o próprio laudo mostrou que a quantidade de álcool que ele tinha no sangue era altíssima, próxima dos parâmetros que se tem para coma alcoólico”, afirmou o parlamentar.

Acusado de homicídio doloso, Paccola ainda chamou de “insana” a denúncia do Ministério Público. Ao SBT, o vereador alegou que atirou contra o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa porque, em questão de segundos, ele poderia ter atirado na companheira, Janaína Sá. Na versão que contou à TV,  Paccola voltou a relatar que foi advertido por alguém de que Alexandre atiraria na mulher.

“Eu sou um estudioso no assunto, palestro já há alguns anos, inclusive sobre proteção para as mulheres e feminicídio e tenho a certeza de que entre três e cinco segundos é o que demora para um agressor que saca uma arma de fogo atirar contra uma mulher”, justificou.

Na perspectiva do Ministério Público, por outro lado, o homicídio teve motivo torpe. Segundo a denúncia, Paccola teria agido para chamar a atenção do maior número de pessoas com o condão de angariar “dividendos políticos”. Em outubro, o vereador concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa.

“A única coisa que me trouxe estranheza foi a forma como o Ministério Público se pronunciou, colocando uma qualificadora de motivo torpe alegando que eu cometi por autopromoção, por interesse político. Eu achei realmente um absurdo. Um absurdo porque eu estou presidindo uma CPI, já tenho mais de R$ 300 milhões denunciados de fraudes em processos licitatórios e malversação de recursos nas mais diversas pastas da prefeitura e seria insano alguém chegar a cogitar que uma pessoa atiraria, nas circunstâncias que foi, para se autopromover”, rebateu Paccola.

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