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Política Quinta-feira, 09 de Julho de 2015, 15:30 - A | A

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Quinta-feira, 09 de Julho de 2015, 15h:30 - A | A

Novas medidas do Ministério da Saúde vão estimular realização de parto normal no país

REDAÇÃO

Entraram em vigor nesta semana as novas medidas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que visam incentivar o parto normal e reduzir o número de cesarianas no Brasil. Os hospitais particulares terão que adequar a estrutura física e técnica para atender às novas regras.

 

Hoje, o índice de nascimentos por meio cirúrgico chega a 84,6% do total realizado via planos de saúde no Brasil. O número é considerado alto se comparado ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15%. E se levar em conta tanto a rede pública quanto a privada, a cesariana representa 55,6% do total dos nascimentos no país.

 

O diretor técnico do Hospital Infantil e Maternidade Femina, Kamil Fares, explica que a unidade já se prepara para as novas adequações. “Estamos montando uma equipe de profissionais, incluindo obstetras, ginecologistas, pediatras e enfermeiros que ficarão em regime de plantão para orientar a gestante assim que ela der entrada no hospital para o parto”, disse Kamil.

 

Ele explica ainda que a paciente receberá as orientações sobre o parto normal desde o início do pré-natal, entretanto, ao dar entrada no hospital em trabalho de parto estas informações serão reforçadas.

 

“A escolha continua sendo da gestante, mas é nosso papel orientá-la sobre os benefícios do parto normal para mãe e filho. E, caso ela opte pela cesariana, deverá assinar um documento chamado ‘Termo de Consentimento Esclarecido’ informando que o procedimento cesariano foi uma opção dela”, pontua Fares.

 

De acordo com as normativas, os médicos além de fornecerem o Cartão da Gestante, deverão também preencher o ‘partograma’. Trata-se de um documento que detalha o andamento do trabalho de parto. Se for necessário fazer uma cesárea ou recorrer a outras intervenções durante o nascimento, esse documento deve dizer por que esses procedimentos foram necessários.

 

“Os médicos terão que trabalhar a orientação de que quando não há necessidade eminente de cesariana deve-se escolher o parto normal”, reforça o médico obstetra Carlos Alberto Zaguini.

 

ESTRUTURA – Entre as inovações que o Hospital Infantil e Maternidade Femina vai oferecer às gestantes estão a adaptação de recursos humanos para a incorporação da equipe multiprofissional no hospital; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; o engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês – desde o pré-natal até o pós-parto.

 

Recentemente, o hospital foi o único escolhido na região Centro-Oeste para integrar o projeto Parto Adequado, desenvolvido pela ANS, pelo Hospital Israelita Albet Einstein e pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde. O objetivo é identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.

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