O senador Wellington Fagundes (PL) negou que pretende recuar da candidatura ao governo devido a aproximação do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Wellington disse que é natural que outros nomes sejam ventilados e que Abilio, como prefeito da Capital, tem legitimidade para fazer indicações. No entanto, o senador ressaltou que sua pré-candidatura é uma unanimidade dentro do PL, tendo a aprovação da nacional e que qualquer novo pretenso candidato terá que passar pelo mesmo crivo.
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"O PL já tem uma definição, o PL já aprovou a pré-candidatura do Wellington Fagundes, nacional e estadual. Essa discussão já foi, já está definida. É um direito, até o dia da convenção, é um direito de qualquer filiado ou partido apresentar uma posição", falou Wellington Fagundes à imprensa nesta segunda-feira (29) em agenda no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
A candidatura ao governo do PL é compreendida como um "nó tático" dentro do partido. Antes, Fagundes disputava espaço com o empresário do agronegócio Odílio Balbinotti Filho (sem partido), que abriu mão de competir, deixando o caminho livre para o senador.
Com Abilio inserindo pouco a pouco Pivetta no grupo dos conservadores, um novo embate começa para o senador. O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, já adiantou que a resolução partirá do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Nem mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cuidará desta indicação. Bolsonaro ficou com a definição das chapas ao Senado.
Wellington Fagundes ganha tempo, alongando a discussão em torno da chapa ao governo até as convenções.
"Todos os filiados do partido têm direito de apresentar sugestões, todos, ainda mais um prefeito da Capital, como o Abilio. Agora, claro, internamente, essas discussões são naturais e o que define são as convenções partidárias, que só acontecerão o ano que vem. Daqui até lá é pré, é conversa, é busca de entendimento", falou Fagundes.
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