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Política Sexta-feira, 03 de Julho de 2020, 11:48 - A | A

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Sexta-feira, 03 de Julho de 2020, 11h:48 - A | A

COVID-19

Mendes responsabiliza prefeitos por aumento de casos de Covid-19 em MT

WELLYNGTON SOUZA

O governador Mauro Mendes (DEM) responsabilizou nesta sexta-feira (3) os prefeitos pelo aumento de casos da Covid-19, o coronavírus, no estado. Conforme o democrata, algumas medidas como o isolamento obrigatório, no início da pandemia, foram adotadas de maneira 'precipitada' e que diante do aumento de registros, os gestores decidiram reabrir os comércios.

Mayke Toscano/Secom

mauro mendes.jpg

 

“Nos últimos 30 dias, houve um nível de atividade econômica muito normal, pouco distanciamento. Lá no início da pandemia quando tivemos os primeiros casos, alguns prefeitos se precipitaram para paralisação do comércio e isso causou um transtorno que não precisava, pois tínhamos apenas poucos casos e UTIs ainda vazias”, disse em entrevista à Globo News.

Com 18.356 casos confirmados de coronavírus e 706 óbitos, Mendes afirmou que há uma resistência da população e dos prefeitos em manter um isolamento mais rígido.

“Precisamos ter um nível de distanciamento maior, mas existe uma resistência da população e de alguns prefeitos em adotar as medidas necessárias nesse momento. Em função disso, nós lamentamos o crescimento de casos e consequentemente o número de mortes”, ressalta.

Mendes relembrou que Cuiabá e Várzea Grande só adotaram as medidas de isolamento diante de uma determinação judicial. Os municípios estavam com uma classificação de risco muito alto de propagação do vírus.

“O governo classifica hoje a realidade de contaminação, de crescimento em cada cidade, solta a classificação de risco e a recomendação para cada cidade. Aqui em Cuiabá e Várzea Grande, o governo soltou um decreto que dizia exatamente as medidas que seriam tomadas nos municípios e os prefeitos não tomaram essa decisão”, aponta.

Mendes completou dizendo que houve uma resistência por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

“Ele tomou as medidas lá atrás quando tínhamos um caso, mandou fechar tudo e aÍ estressou comércio e gerou efeitos colaterais. É um remédio amargo, mas que é necessário aplicar no momento correto. Mas, o prefeito não queria tomar porque ele parou lá atrás atividade comercial no momento errado e não queria parar agora no momento certo, foi então que a justiça determinou isolamento obrigatório. Hoje grande parte dos prefeitos seguem recomendação dos decretos e estão adotando medidas restritivas no interior do estado de acordo com a classificação de risco”.

Quando questionado se não caberia ao governo do Estado controlar a situação, tomando medidas mais rigídas, Mendes afirmou que não poderia fazer um decreto para cada município, pois a Justiça decidiu que cada prefeito se responsabilizasse pelas suas cidades. 

"Todo mundo tem que fazer o papel em um momento de guerra. Não posso como governador ficar fazendo decreto para cada cidade. Existe uma decisão do nosso Tribunal de Justiça dizendo que quem decide as medidas são os prefeitos", concluiu.

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