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Política Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2020, 14:55 - A | A

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Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2020, 14h:55 - A | A

APÓS CRÍTICAS

Membro da CPI do Paletó retira pedido de sigilo em oitivas após críticas

KHAYO RIBEIRO

O vereador Sargento Joelson (PSC), membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, que investiga o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), retirou o pedido para que as oitivas relativas à investigação fossem sigilosas. A decisão do parlamentar foi feita durante sessão na Câmara Municipal nesta terça-feira (18) após receber duras críticas por conta da proposta, que foi apresentada na última sexta-feira (14).

Alan Cosme/HiperNoticias

sargento joelson

 Vereador Sargento Joelson (PSC)

De acordo com Joelson, a suspensão do pedido foi feita não apenas por conta das críticas recebidas como também para que a Comissão não seja atravancada. “A gente já estava criando um problema na CPI. A CPI que já tem mil e um problemas, são mais de dois anos de CPI. Os vereadores já estavam querendo propor ações na Justiça para que fossem garantidas as sessões abertas e, na realidade, nós queríamos apenas garantir o direito das testemunhas que vão vir aqui e garantir o nosso direito enquanto membros da comissão”, parlamentar.

As críticas contra a proposta de Joelson foram feitas por parlamentares da oposição, como o vereador Diego Guimarães (PP), que, na sexta-feira, questionou o pedido do sargento. “O sigilo é um desrespeito ao cidadão, que quer saber o que acontece dentro dos entes públicos principalmente dentro de um Parlamento, de um fato público, notório. A delação de Silval Barbosa foi quebrada sigilo e por que a CPI não tem que ser pública? O que tem para esconder nessa CPI do Paletó?", questionou ao HNT/Hipernotícias.

Joelson apontou que, dentre as críticas, sua proposta chegou a ser vista como um apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro, uma vez que o sigilo nas oitivas poderia de alguma forma beneficiar as investigações contra o gestor. Contudo, o sargento esclareceu que tinha todo o aporte jurídico para manter o pedido e só não continuou com a proposta para não conturbar a Comissão.

“Ouvi minha base e volto a dizer que voltei atrás para que possa, com tranquilidade, terminar essa CPI. O clamor é geral. Todas as pessoas que me falaram disseram ‘tem como continuar, mas por que você vai sofrer esse desgaste? Só se cuide para não ser acusado na Lei de Abuso de Autoridade e pronto’. De minha parte, sessões abertas. Não só a desistência como o desentranhamento do processo. Então, não vai nem constar no processo essa minha solicitação. Ela nem foi julgada ainda então nem vai constar nos autos”, explicou o parlamentar.

O vereador defendeu um processo às claras e pontuou que não irá detalhar seu posicionamento na Comissão por hora. Contudo, afirmou que aqueles que o conhecem sabem como ele votará na CPI. “Tenho minhas dificuldades de defender uma cassação como essa, ainda mais na situação em que vive a Câmara, em que temos duas situações muito opostas. Uma é a do prefeito, que tem um vídeo muito duro contra ele, e a outra é a do vereador que comete excessos todos os dias. E daí a gente não consegue cassar um prefeito, mas consegue cassar um vereador, cria uma situação muito conturbada quanto a isso”, finalizou.

O processo

Participam da Comissão os vereadores Marcelo Bussiki (PSB), presidente da CPI, Toninho de Souza (PSD), relator da investigação, e o Sargento Joelson.

A CPI investiga o prefeito Emanuel Pinheiro, que foi flagrado recebendo suposta propina no período em que Silval Barbosa foi governador de Mato Grosso.

Leia mais:

Silval Barbosa deve depor na CPI do Paletó em março

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