Max minimiza impacto do tarifaço em MT, mas critica: “EUA não pode mandar no Brasil”

Luciano Campbell/ALMT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), avaliou que a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos não deve gerar grandes impactos econômicos diretos para o estado, mas afirmou que o país precisa se posicionar com firmeza diante da decisão unilateral americana.

“Os Estados Unidos não podem achar que podem mandar no Brasil, que a gente é uma colônia. Longe disso”, disparou o presidente da AL nesta quarta-feira (16).

A medida, anunciada pelo presidente americano por meio de uma postagem em rede social, ainda não foi formalizada por canais diplomáticos, mas já gerou reações em diversos setores econômicos e políticos. Para Max Russi, a decisão revela falta de critério técnico e pode prejudicar a relação comercial entre os dois países.

“Eu confesso que não entendo isso. Sinceramente, não entendi a cabeça do presidente americano. Ele foi muito infeliz com uma decisão louca, digamos assim”, afirmou o parlamentar, ao destacar que a balança comercial atual é mais vantajosa para os Estados Unidos do que para o Brasil. “Eles vendem muito mais para o Brasil do que compram. Então, ele tomou uma decisão sem critério técnico nenhum na cabeça dele.”

Apesar de não acreditar em reflexos significativos imediatos para a economia mato-grossense, o presidente da ALMT alertou para possíveis prejuízos ao país como um todo, especialmente na geração de empregos e na comercialização de produtos nacionais. “Esperamos que isso não seja efetivo. Queremos que a diplomacia aja, que exista entendimento. Mas o Brasil tem que se impor”, finalizou.

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