O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) rebateu os adversários que o rotulam, junto do irmão, o senador Jayme Campos (União Brasil), de "velhos" na política, e destacou a longevidade da dupla, que completa 40 anos de trajetória pública. Júlio afirmou que, apesar do tempo de estrada, os Campos ainda não têm planos de assinar a aposentadoria. A declaração foi interpretada como uma alfinetada nos oponentes que buscam desqualificar a pré-candidatura de Jayme ao governo de Mato Grosso. O parlamentar fez as declarações durante a entrega de maquinários em Várzea Grande, reduto político da família Campos.
A composição do palanque chamou atenção por reunir figuras de diferentes espectros políticos: o senador Wellington Fagundes (PL), representante da extrema-direita que sinalizou interesse em se aliar a Jayme; o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PSD), ventilado como segunda via pela esquerda; e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (União Brasil).
"Nós não vamos para casa. O povo precisa de nós. Vamos continuar existindo, vamos continuar a luta, Mato Grosso precisa da nossa inteligência, capacidade de trabalho e, principalmente, carinho com os prefeitos, o governador e os políticos do interior. É por isso que sobrevivemos”, disse Júlio Campos nesta sexta-feira (24).
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Para manter o irmão na disputa, Júlio tem defendido abrir espaço para Wellington Fagundes e até para a nora do senador, deputada estadual Janaina Riva (MDB), cujo nome também enfrenta resistência dentro do PL. As conversas ainda são iniciais e não há confirmação oficial por parte de Wellington, que aguarda a decisão do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sobre qual será a estratégia da sigla - se manterá a candidatura própria ao governo ou fechará apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Enquanto isso, Jayme Campos intensifica o cortejo político a Wellington, classificando o senador como “vítima de traição” após ser preterido internamente, diante do apoio explícito de alas do PL a Pivetta.
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