De acordo com Pinheiro “foi o governo do Estado que ajudou a criar esse ‘Frankenstein’ chamado Sanecap, portanto, nada mais justo do que ajudar a sanear suas dívidas e administrá-lo convenientemente de forma que o consumidor cuiabano seja mais bem atendido e que realmente tenha água tratada em suas torneiras, coisa que não vem ocorrendo atualmente”, disse.
O presidente da Câmara também negou as informações de que a Câmara de Cuiabá seja um dos principais devedores da Sanecap e não reconheceu uma dívida de R$ 141 mil que é imputada ao Parlamento municipal. “Eu vou processar a Sanecap em nome da Câmara de Cuiabá. O que estão pregando é uma mentira sem tamanho, pois a conta atribuída à Câmara é, na realidade, da Secretaria da Receita Federal ou da própria prefeitura de Cuiabá”, disse ele.
De acordo com Júlio Pinheiro, quando o Legislativo estava instalado na Avenida Getúlio Vargas, em um prédio que pertence à Secretaria da Receita Federal, eram pagos mensalmente (já descontado do
duodécimo que a prefeitura repassa para a Câmara), R$ 5 mil de aluguel, com o consumo de água já embutido naquele valor. Depois, quando o Parlamento cuiabano passou para o prédio onde funcionava a Assembléia Legislativa, na rua Barão de Melgaço, em 2005, foi “criada” uma matrícula pela Sanecap e lançada a dívida de R$ 141 mil que o vereador afirma não ser verdadeira.
“Alguém vai ter que pagar por isso. Já avisei ao presidente da Sanecap sobre as providências judiciais que estou tomando e não vou parar enquanto não ver a verdade restabelecida. Na minha gestão, ninguém vai macular o nome do Parlamento e eu não vou pagar conta que não devo”, argumentou Júlio Pinheiro.
Hipernoticias mostrou no último dia 27 um fac-simile da página da Sanecap na internet, na qual aparece uma dívida da Câmara no valor superior a R$ 137 mil, sendo R$ 136 mil lançados no final do ano passado. Confira aqui. Pelas explicações de Júlio Pinheiro à Rádio Cidade, essa dívida seria da Secrtaria da Receita Federal.
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