Um grupo de indígenas invadiu a área sob a marquise do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde deste domingo (25), em Brasília. Eles pediam a soltura do José Acácio Tserere Xavante, que foi preso por atos antidemocráticos na capital, no último dia 12 de dezembro.
A segurança do STF pediu a saída dos indígenas e acompanhou a situação. O grupo deixou o local por volta das 18h45.
Atraídos pela movimentação de indígenas no STF, outros bolsonaristas também começam a chegar ao estacionamento entre o STF e o anexo II da Câmara dos Deputados, na Praça dos Três Poderes.
A prisão do cacique Tserere Xavante já causou uma série de desdobramentos violentos na capital federal. A semana do dia 12 de dezembro foi marcada por intensas manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente da sede da Polícia Federal. Os bolsonaristas, na tentativa de invadir a PF, realizaram atos de vandalismo como incêndios de carros privados e ônibus do DF.
A prisão preventiva de Tserere Xavante foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir a prisão, argumentando que o líder teria mobilizado indígenas e não indígenas em atos antidemocráticos.
Tserere Xavante, que também se diz pastor evangélico, também é acusado de estimular agressões contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contra os membros do Supremo.
Com informações do site G1
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