A prefeita de Pedra Preta (240 km de Cuiabá), Iraci Ferreira (PSDB), disse ao HNT TV Entrevista que o vereador Gilson Agricultor (União Brasil) enterrou o futuro político dele ao chamá-la de "cachorra viciada". Gilson é alvo de comissão processante na Câmara após três denúncias pedirem sua cassação. Além disso, o Conselho de Ética do União Brasil foi acionado e abriu procedimento disciplinar para avaliar se o vereador permanece no partido ou se será expulso. Iraci também destacou que na cidade, principalmente, na zona rural, reduto eleitoral de Gilson, o sentimento dos moradores é de revolta.
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De acordo com a prefeita, mulheres que fazem parte de assentamentos realizaram reunião e entraram em consenso pela cassação de Gilson. Segundo Iraci, o sentimento das assentadas é de revolta.
"As próprias mulheres fizeram reunião e falaram o vereador não as representa, que tem tirar ele de lá e que se o presidente da Câmara não tomar uma atitude referente a isso, elas vão no gabinete e vão tirar. Falei, calma gente, tudo tem um processo", contou Iraci.
Gilson construiu sua base de apoiadores nos assentamentos. As demarcações, inclusive, foram o gatilho para a declaração que se voltou contra ele. A prefeita falou que essa repercussão negativa nos assentamentos representa a "morte política" do vereador.
"Pela repercussão que deu, pelos nossos sentimentos, pelos sentimentos dos nossos familiares. A população em si, homens e mulheres estão revoltados e a cada momento eu recebo um bilhete, uma carta, um vaso de flor, um boquê de flor falando que temos que tirar o Gilson da Câmara. O lugar de uma mulher é onde ela quiser, não é onde o homem ou a Câmara querem", falou Iraci.
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