O cientista político e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), João Edisom, disse ao HNT TV Entrevista que o bolsonarismo 'não morre' com a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas perde força. João Edisom explicou a linha política como uma crença que está reunida em torno de um nome, não de um partido. Por isso, tem uma tendência ao apequenamento, se fragmentando até desaparecer completamente.
No entanto, João Edisom fez a ressalva de que o bolsonarismo não anula a direita que permanecerá em evidência pois tem dimensões maiores que o movimento criado por Jair.
A direita é maior do que o bolsonarismo
"A direita é maior do que o bolsonarismo, mas o bolsonarismo não morre porque ela é uma crença. Crença não morre. Não existe igreja extinta, fé extinta. Até acontece dela ficar tão pequena que some até da literatura, vira uma corrente de pensamento. E o bolsonarismo tem essa tendência a se apequenar", falou João Edisom ao podcast.
João Edisom classifica o cenário atual como confuso
Mas até que a ideologia se torne uma lembrança distante, o grupo da extrema-direita terá muitos pleitos à frente. O primeiro está na porta: as eleições de 2026.
Devido a divisão entre os próprios bolsonaristas - com brigas entre os filhos de Jair e a esposa, isso sem contar as rusgas internas do PL -, João Edisom classifica o cenário atual como "confuso" e afirma que ainda não é possível identificar os rumos que o país vai assumir no próximo ano.
POLARIZAÇÃO
Um dos prejuízos de viver nos extremos é a polarização. João Edisom afirmou que o radicalismo acabou com os movimentos partidários, as identidades na política estão restritas a direita e esquerda.
"Uma bandeira e dois conceitos para você viver. Basta você dizer Deus, pátria, família, odeio o PT e sou contra o comunismo. Essas cinco palavras te coloca dentro de um grupo",
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