O Governo de Mato Grosso divulgou na noite desta quarta-feira (27) que chegou a um acordo com a deputada estadual Edna Sampaio (PT) para criar uma comissão especial de combate ao feminicídio na Assembleia Legislativa (ALMT). O pacto, já havia sido antecipado na manhã de hoje pelo deputado Eduardo Botelho (União Brasil) e teria contado com a mediação do deputado Wilson Santos (PSD).
A comissão especial é um "plano B" após a deputada não conseguir as assinaturas necessárias para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema. Quatro dos 13 deputados que haviam assinado o requerimento para a CPI retiraram seus nomes, impossibilitando a abertura do procedimento.
Para não perder o ímpeto da discussão, a deputada Edna Sampaio, acompanhada do deputado Wilson Santos (PSD), procurou a Casa Civil e dialogou com o secretário Fábio Garcia (União Brasil).
O resultado da reunião foi o acordo para a instauração da comissão especial, vista como uma alternativa para manter o tema em pauta. Essa comissão especial tem uma dupla função.
Para a deputada Edna, o acordo garante protagonismo nos 50 dias que restam de seu mandato como suplente de Valdir Barranco (PT). É também uma estratégia para recuperar sua imagem, desgastada por ter sido cassada duas vezes enquanto vereadora de Cuiabá.
Além de atender a das metas do titular do mandato ocupado atualmente por Edna, o deputado Valdir Barranco, promovendo o amadurecimento de políticas públicas em prol às mulheres.
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