O governador Mauro Mendes (UP) criticou a situação dos partidos políticos no Brasil, afirmando que perderam a capacidade de representar ideologias e se tornaram meras "siglas cartoriais" utilizadas no processo eleitoral.
Os comentários foram feitos após a confirmação da Federação União Progressista (UP), da qual ele é presidente em Mato Grosso, e a iminência das mudanças durante a janela partidária de 2026.
"Os partidos nesse país deixaram de ser algo tão relevante para o cidadão, para o eleitor, para os próprios políticos. Eles estão migrando de um para os outros de acordo com a conveniência eleitoral. É lamentável isso, mas é uma leitura da realidade," declarou o governador. Mendes argumenta que essa migração partidária é natural, dada a conjuntura política.
"É natural que nos próximos dias, semanas, meses, haja uma acomodação. E, ao final, pode ser que haja migração de um para cá, para o outro," disse.
Ao ser questionado sobre a liberação de pessoas para se filiarem em outras legendas, Mendes afirmou que analisará caso a caso, mas que não pretende "prender ninguém".
Ele traçou um paralelo com o casamento, enfatizando a importância da lealdade, cumplicidade, sentimento e objetivos em comum. "Você não pode prender um amigo ao seu lado, você não pode prender um funcionário ao seu lado. As pessoas têm que estar unidas por propósitos", explicou.
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