O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo, disse ao HNT TV que Mato Grosso se beneficia com a guerra comercial entre a China e Estados Unidos (EUA). Segundo Gallo, em março e abril, as vendas de soja à China foram acima da média. O país asiático está focado em deixar os armazéns abastecidos após o presidente Donald Trump enrijecer a política de importação, impondo taxas aos produtos de origem chinesa.
"A China veio comprar. Ela falou: eu tenho uma insegurança em relação a soja que compramos dos americanos, se o Trump está criando algum nível de problema lá, eu vou direcionar e vou encher os meus armazéns aqui de soja", explicou o secretário.
Para Gallo, a configuração do relacionamento de Mato Grosso com os EUA não sofrerá grandes impactos. O secretário observou que o estado não importa um contigente alto de produtos do país, por isso, as perdas são insignificantes ao colocá-las na balança com os ganhos da soja. Diferente de outras regiões, como São Paulo, que tem uma relação bilateral intensa com os Estados Unidos, principalmente, de produtos intermediários.
"A indústria paulista vende muito para os Estados Unidos, falando do aço, por exemplo, de suco de laranja, de açúcar, nós temos ali um comércio que está muito centrado em São Paulo, isso pode sim acarretar problemas agora, para Mato Grosso, nós não comercializamos muito com os Estados Unidos", explicou Rogério Gallo.
WALL STREET ARTICULA NOVA MOEDA
O secretário de Fazenda expôs uma articulação internacional para substituir o dólar, moeda responsável por controlar o mercado internacional. Gallo pontuou que analistas de Wall Street, coração financeiro de Nova York, tem alertado Donald Trump sobre o risco. Porém, o presidente parece ignorar os avisos.
"Wall Street se assustou com o Trump e foi quem mais o apoiou. Acho que eles não levavam muito a sério que o Trump faria tudo aquilo que ele falava em campanha", acentuou Gallo.
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