O senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) gravou um vídeo dizendo que vem sofrendo ataques de “bolsonaristas”, após declarar apoio ao candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do qual é coordenador da camapnha em Mato Grosso. Segundo ele, a sua decisão de apoiar Lula foi por não ter tido, em nenhum momento, nas eleições passada, o apoio do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), para a senatoria.
“Bastou eu anunciar o apoio ao presidente Lula que passei a ser atacado pelos grupos bolsonaristas e pelo gabinete do ódio por todo o Brasil. Tomei a decisão de apoiar o presidente Lula pensando no Brasil e, principalmente, em Mato Grosso, mas quem me chama de traidor é preciso deixar claro que nunca tive o apoio do presidente Bolsonaro nas eleições que disputei ao Senado”, disparou.
Ao falar de apoio, Fávaro lembrou que o presidente Bolsonaro apoiou outros dois candidatos a senatoria, menos ele. Em Mato Grosso, Bolsonaro apoiou a juíza Selma Arruda na primeira eleição, cassada posteriormente. Depois, a candidata de Bolsonaro no Estado foi a Coronel Fernanda, durante a disputa suplementar, em que Fávaro foi eleito para ocupar a vaga deixada por Selma. Ao ser chamado de traidor, Fávaro lembrou a falta de apoio do presidente.
Fávaro ainda argumentou que a sua decisão foi baseada nos trabalhos que Lula já fez pelo Brasil e por Mato Grosso. Para esclarecer, comparou os trabalhos positivos do ex-presidente e os negativos de Bolsonaro. Para Fávaro, o atual presidente é uma ameaça ao país, uma vez que ele toma decisões que só prejudicam o Brasil. Disse ainda que faz confusões internacionais e acaba colocando a nação em conflito. Ele comentou que por diversas condutas questionáveis de Bolsonaro, o momento exige uma posição a favor de Lula.
“Bolsonaro é uma ameaça ao país, o desmatamento da Amazônia pode fechar mercados importantes. A briga pela China, nosso principal parceiro, foi outro erro. Com os Estados Unidos, quando não reconheceu a vitória de Biden, com a União Europeia, também abriu crise, além de brigas que promove com o Mercosul. Nada disso serve ao país e a Mato Grosso [...] Diante do desgoverno que está, é preciso trazer Lula de volta”, disse.
Por fim, ele pediu que parem os ataques pessoais e, ao invés disso, que soluções para o Brasil sejam debatidas com democracia. Ele comentou que cada um é livre para sua opinião, mas que isso não gere ataques quando uma pessoa diverge do que o outro pensa.
“Eleição é momento de debate, das posições de cada um, com respeito à democracia. Os que não concordam comigo, vamos debater, vamos discutir quais os melhores programas para o Brasil, o que esperamos da nossa nação a partir da eleição de outubro 2022. Ao invés de ataques pessoais, vamos junto com o Brasil pacificado, democrático, civilizado para o bem de toda nação”, finalizou.
VEJA VÍDEO:
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.