O senador Carlos Fávaro (PSD) defendeu, nesta segunda-feira (25), o direito de escolha e de liberdade de expressão desde que haja respeito. A declaração foi em resposta à manifestação dos sindicatos contra a aliança firmada por Fávaro e o deputado federal Neri Geller (PP) com a Federação PT, PV e PCdoB, assim como o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na pré-campanha de Geller ao Senado.
“Eu respeito a manifestação individual de cada um, com muita tranquilidade. Que bom que nós vivemos em uma democracia e eu possa expressar o meu desejo, a minha vontade. Mas desejo também que o contrário seja verdadeiro e respeitem a minha opinião. Eu respeito a do outro, respeite a minha. Tratar de forma pejorativa, denegrindo a imagem, pessoas, entidades, inclusive não é pertinente”, destacou o senador.
Fávaro disse que a atitude é considerada grave e que espera alguma resposta da Justiça Eleitoral. “A legislação eleitoral veda esse tipo de comportamento a associações e sindicatos, sujeito a punição e até uma Ação de Cassação de Mandato. Então, eu acho que tá aí a Justiça para fazer o seu papel, respeito a posição de cada um. Por outro lado, recebi também mensagens privadas de presidentes de sindicatos rurais, que assinaram a nota de repúdio e, depois, disseram: 'fui pressionado, mas não concordo, gosto muito de você, está tendo uma posição muito ousada e coerente, equilibrada'”, pontuou Fávaro.
Na semana passada, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou, na Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso, notícia-crime contra 14 sindicatos rurais e duas cooperativas agropecuárias do Estado que emitiram nota de repúdio contra Fávaro, Neri e Lula. No documento, Barranco solicita a responsabilização criminal em caráter de urgência e alega que as entidades estão divulgando fake news pelas redes sociais, ao afirmarem que estão do lado do Movimento do Trabalhadores Sem Terra (MST), considerando-os uma organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas.
As notas de repúdio foram emitidas pelas cooperativas Agropecuária Primavera Coap e Agropecuária Terra Viva Cooavil e os sindicatos rurais de Sinop, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste, Diamantino, Matupá, Poconé, Sorriso, Novo Mutum, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã, Vera, Tangará da Serra, Brasnorte e Lucas do Rio Verde.
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Carlos Nunes 26/07/2022
Pois é, "eles" tem medo é do passado. Invasão de terras, a tal da Reforma Agrária, discórdia. Na Federação tio Lula aliou-se ao PCdoB, que é radical pra burro. Só que a situação agora é diferente...o campo tá armado, se tentarem invadir...vai ter Guerra Civil. Fazendeiro, produtor, Agronegócio, não vai entregar terra nenhuma. Pode haver até uma Revolução, se o PCdoB pegar o Ministério que trata da Reforma Agrária, e tentar fazer alguma coisa contra o setor produtivo. Não precisa ter bola de cristal pra prever isso. Não vão aceitar Comunismo no Brasil.
1 comentários