Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,30
euro R$ 6,28
libra R$ 6,28

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,30
euro R$ 6,28
libra R$ 6,28

Política Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025, 15:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025, 15h:00 - A | A

FAVORÁVEL

Fagundes diz que PEC da blindagem 'corrige distorções' e protege parlamentares de perseguições

Fagundes disse que, enquanto parlamentares da esquerda têm liberdade para agir como querem, os da direita sofrem sanções unilaterais

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O senador Wellington Fagundes (PL) emitiu nota defendendo a Proposta de Emenda Constitucional (PCE) que ficou conhecida como PEC da blindagem. Na prática, a proposta dificulta a prisão e a abertura de processos criminais contra deputados e senadores. Segundo Wellington, a PEC corrige 'distorções' para assegurar a liberdade dos parlamentares, 'sem medo de perseguições políticas'. 

"O motivo desse apoio é claro: hoje, no Brasil, existem dois pesos e duas medidas. A esquerda pode nos atacar livremente e nada acontece. Já com parlamentares de direita, basta abrir a boca para sermos perseguidos, cassados ou até presos", escreveu Fagundes.

Wellington é o único senador da bancada mato-grossense favorável à proposta. Jayme Campos antecipou que votará contra a PEC que, segundo ele, cria uma 'casta de privilégios' e não traduz os anseios da população brasileira. Margareth Buzetti (PP), por sua vez, acrescentou que a proposta representa um retrocesso para a democracia brasileira e prejudica a imagem do Legislativo perante os eleitores. 

“Sou totalmente contrária à PEC. Ela fragiliza o Parlamento e passa à sociedade a impressão de que políticos buscam se proteger, independentemente da gravidade das acusações”, declarou Buzetti em nota à imprensa. 

Na Câmara dos Deputados, a PEC foi acolhida por seis dos oito deputados federais de Mato Grosso. Os deputados favoráveis à proposta mantiveram a mesma linha de Wellington Fagundes, defendendo a necessidade da prerrogativa para proteger os parlamentares de supostas perseguições políticas. Somente Emanuelzinho (MDB) e Juarez Costa (MDB) votaram contrários. 

Para Fagundes, o projeto não 'blinda' criminosos. "Quando houver um deputado ou senador que realmente mereça ser punido, eu não hesitarei em votar pela condenação, como sempre fiz. A diferença é que agora a decisão será tomada dentro da própria Casa Legislativa, conforme prevê a Constituição, e não apenas por decisão unilateral do STF", garantiu.

LEIA NA ÍNTEGRA

Quero registrar que a maioria da bancada do meu partido votou favorável à proposta. Dos 99 deputados, 83 acompanharam a orientação partidária — o PL foi uma das poucas bancadas sem divisões internas nesse tema, assim como partidos do chamado Centrão.
O motivo desse apoio é claro: hoje, no Brasil, existem dois pesos e duas medidas. A esquerda pode nos atacar livremente e nada acontece. Já com parlamentares de direita, basta abrir a boca para sermos perseguidos, cassados ou até presos.
Essa PEC vem para corrigir distorções e assegurar que o mandato seja exercido com liberdade, sem medo de perseguições políticas. Mas quero deixar bem claro: não se trata de blindagem para criminoso. Quando houver um deputado ou senador que realmente mereça ser punido, eu não hesitarei em votar pela condenação, como sempre fiz. A diferença é que agora a decisão será tomada dentro da própria Casa Legislativa, conforme prevê a Constituição, e não apenas por decisão unilateral do STF.
É evidente que o tema encontrará grande resistência no Senado. Já se percebe pelas declarações de lideranças como o presidente da CCJ, senador Otto Alencar, que a tramitação não será simples. Por isso, vamos debater amplamente, ouvir o partido e avaliar os caminhos, antes da pauta chegar por aqui!

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros