O senador e pré-candidato a governador, Wellington Fagundes (PR), afirmou que os partidos devem se unir para o bem de Mato Grosso. A declaração, dada nesta quinta (5), foi em resposta à juíza aposentada Selma Arruda (PSL). Ela disse anteriormente que não irá "vender sua alma" para se unir a partidos com os quais não compactua.
A juíza atuou na Sétima Vara Criminal de Cuiabá e foi responsável pela prisão de diversos acusados por corrupção. Entre eles está o ex-governador Silval Barbosa, filiado ao MDB na época. O partido faz parte da coligação que apoia Fagundes.
“Mantenho a posição de não estar [no palanque do MDB] e eventualmente até retirar minha candidatura caso me for imposta alguma condição que eu não ache confortável permanecer”, disse Arruda em entrevista à Rádio Capital FM 101.9 nesta quinta (5).
A ex-juíza também descartou compor aliança com outra sigla que seja ficha suja, seguindo a bandeira anticorrupção.
Para Fagundes, no entanto, não se pode ter nenhum veto com relação aos partidos e a nenhum segmento político social. “Vetar partido é complicado. Nós estamos construindo nossa campanha e principalmente a nossa aliança em cima do diálogo. Até porque no Brasil nós temos um pluripartidarismo, somos muitos”, afirmou.
Ele alegou que é preciso trabalhar para construir um futuro dialogando com o que é possível ser feito. Ainda, disse que os que acertaram devem ser vangloriados e os que erraram devem pagar por seus pecados, em referência aos condenados por Arruda.
“Nos precisamos trabalhar e principalmente olhando pra frente, olhando no horizonte, olhando o que a gente pode nessa construção de uma aliança forte fazer para melhorar a qualidade de vida das pessoas.”
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