O deputado federal Fábio Garcia comentou que a reunião com a cúpula do União Brasil, realizada na noite de quinta-feira (27), colocou as 'coisas em seu devido lugar'. Na ocasião, os 'caciques' do UB precisaram se realinhar para evitar a debandada dos deputados estaduais Sebastião Rezende, Eduardo Botelho, Júlio Campos e Dilmar Dal Bosco, que ameaçaram deixar a sigla.
“Vamos colocar aqui as coisas no seu devido lugar. Primeiro, o estatuto nacional do partido, publicado em outubro de 2021, já tinha dentro deste estatuto a previsão de que a eleição do diretório municipal deveria acontecer até março deste ano, e a eleição do diretório estadual até abril deste ano”, explicou.
Fabinho fez um resgate sobre o crescimento do União Brasil, que iniciou com a base do Democratas e conseguiu reunir grandes nomes da política e ter eleito dezenas de afiliados.
“O partido só cresce se ele tiver projeto político. Quando nós chegamos ao União Brasil, esse partido tinha apenas sete prefeitos e um deputado estadual. Esse era o tamanho do Democratas, quando nós chegamos. Hoje o União Brasil tem 38 prefeitos, quatro deputados estaduais, dois deputados federais, um governador e um senador da república. É um crescimento absurdo o que aconteceu aqui nesse partido”, enfatizou.
Durante toda a semana, foi ventilada uma desfiliação em massa de quatro grandes lideranças, após o anúncio de uma eleição para a executiva. Alguns deputados demonstraram descontentamento e avaliaram que a eleição seria uma manobra para tirar de Garcia as decisões do partido e o caminho livre para a eleição à prefeitura de Cuiabá.
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Apesar das especulações, os parlamentares não confirmaram as desfiliações e conforme Garcia, a reunião foi mais didática, para definir ações para montar os diretórios municipais. Inclusive, já foram divididos os municípios de atuação para cada parlamentar.
O federal disputa espaço com Eduardo Botelho na legenda, que ameaçou sair do partido caso não tenha o respaldo necessário. Ao final da reunião do União Brasil, Botelho foi econômico na declaração e disse apenas: "Estamos fechados”, para jornalistas.
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