O ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo em Cuiabá (Secopa), Maurício Guimarães, é um dos alvos de condução coercitiva da Operação Descarrilho, desencadeada pela Polícia Federal de Mato Grosso.
Ele chegou ao prédio da superintendência acompanhando de seu advogado Rodrigo Leite e não quis falar com a imprensa.
O cumprimento do mandado aconteceu em sua casa, na manhã desta quarta-feira (9), em um condomínio de luxo de Cuiabá.
Segundo informações da assessoria, além do mandado contra Maurício, outros 17 estão sendo cumpridos nesta fase, que apura os crimes de fraude em procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais, em tese ocorridos durante a escolha do modal VLT e sua execução na Capital de Mato Grosso.
No bojo da investigação, foram colhidos elementos de prova, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, que apontam fundados indícios de acertos de propina com representantes de sociedades empresariais integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, bem como desvio de recursos por intermédio de sociedades empresariais subcontratadas pelo Consórcio.
O caso está sendo conduzido no Ministério Público Federal pelo procurador Vinícius Alexandre Fortes de Barros, e pelo delegado Wilson Rodrigues, chefe do inquérito.
Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Petrópolis, São Paulo, Curitiba e ainda um mandado e condução coercitiva na cidade de Cuiabá.
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