O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), vai pedir a nulidade da licitação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, em inglês) com base em uma série de suspeitas sobre a idoneidade do certame. A principal tem a ver com as novas regras da lei de licitações, que proíbem que duas empresas que tocam obras públicas em consórcio participem de processos licitatórios de maneira distinta em outras unidades da federação.
No caso do BRT, o prefeito alegou, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (5), que a Nova Engevix e a Paulitec se uniram em consórcio em São Paulo em meados de 2020. Acontece que as duas empresas também são as únicas que concorreram no pregão do BRT, representando consórcios diferentes.
Na nova tentativa de barrar a obra do BRT, o prefeito também levantou suspeitas sobre a empresa vencedora da licitação, a Nova Engevix. Segundo Emanuel, a construtora foi citada na 'Operação Lava Jato', à época sob o nome de Engevix.
O prefeito também afirmou que “passou um pente fino” nas relações da empresa e descobriu “elos” entre a ganhadora da licitação e as empresas do governador Mauro Mendes e seus apoiadores.
“A Nova Engevix é consorciada com a Concremat. A Concremat é um shopping center de consórcios. Tem consórcio com todo mundo em todo Brasil. Há 50 anos, que ela só mexe com consórcio e essa Concremat é sócia e é consorciada com a Novo Norte Ambiental Energia e Consultoria Ltda. E de quem vem a ser essa empresa? Parentes do governador e outros empresários, Mavi Engenharia Consultoria Ltda., que tem como sócias Bimetal e Bipar Investimentos. Sabem de quem é a Bimetal e a Bipar Investimentos? Eu falo para vocês, os indícios são fortíssimos”, disparou Emanuel.
DERROTA NA JUSTIÇA
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou liminar do Tribunal de Contas da União (TCU) que estava barrando os obras do BRT. A decisão atendeu a pedido do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), que tentava reaver a competência para intervir na questão do modal de transporte. Imediatamente, após a decisão do STF, o governador Mauro Mendes expediu a ordem de serviço para as obras do BRT.
Inconformado, durante a coletiva de imprensa nesta segunda, o prefeito de Cuiabá chamou a decisão de “irresponsável”.
OUTRO LADO
A reportagem fez contato com a assessoria do governador Mauro Mendes, assim como da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), e aguarda posicionamento. O espaço segue aberto.
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Carlos Nunes 05/09/2022
Pois é, vai entender...a picuinha do tio Manuel contra tio MM. A obra É ESTADUAL...não é Municipal, entretanto ele age como fosse. Vai fazer de tudo pra impedir a obra. Mesmo a mudança do modal ser aprovada pela maioria da Assembleia Legislativa, mesmo com o TCE/MT ficar de olho na aplicação correta do dinheiro. No final tá perigoso não sair nem o VLT NEM O BRT. Uma cartomante médium já previu: VLT não sai. Agora só falta perguntar pra ela: E o BRT? Sai ou não sai? Cadê a cartomante? Quanto à Lava Jato...tem tanto lobo em pele de cordeiro, desmascarado pelo tio MORO, que, quando começaram a prender Os Poderosos, incluindo 1 ex-presidente, arrumaram uns Hackers pra grampear Juiz Federal e Procurador...apareceu 1 ministro pra desempatar o 5 X 5, a favor da impunidade...e descobriram, depois de perder um tempão e torrar muito dinheiro do contribuinte, que o Processo não era pra correr em Curitiba. Como se a Justiça brasileira dependesse de lugar. Essa novela VLT/BRT vai longe...e ficou chata pra burro. Ficou no sai, não sai. Agora Vai, não vai. VLT foi filhote da Corrupção...só apareceu pra alguns passarem a mão na grana. Teria que ser vendido, e o dinheiro aplicado em benefício da população carente das periferias. Quem sabe DEUS perdoa esse crime.
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