O presidente do PDT de Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana, respondeu nesse fim de semana, a declaração do deputado José Riva (PSD), de que a oposição “é muito frágil” em termos de grupo, no que se refere à preparação para as eleições do ano que vem.
“Eles alegam que têm mais grupo, sim eles têm maioria absoluta, mas isso não quer dizer que eles vão estar juntos na próxima eleição e, depois, o que eles podem ter mais é pistolões, são os políticos caciques que estão juntos, o que tem que trabalhar são os eleitores”, rebateu Viana, admitindo que “ se pegar os históricos políticos de Cuiabá, estão com eles (da situação)”.
O pedetista ainda acrescentou que o processo de aglutinação de forças partidárias deve acontecer de forma natural e apontou que a gestão do governo Silval Barbosa (PMDB) contribui para o fortalecimento da oposição.
“O governo vai mal e isso faz com que a sociedade busque alternativas e tudo isso faz com que o Pedro (Taques) cresça”, emendou.
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O evento também servirá para a oficialização da pré-candidatura do senador Pedro Taques ao governo do Estado em 2014. Estão previstas para a ocasião, as presenças do presidente nacional do PDT, Carlos Luppi e do senador pelo Distrito Federal, Cristóvam Buarque.
2014
Luppi quebrou, recentemente, qualquer dúvida sobre a possível candidatura de Taques ao Palácio Paiaguás no ano que vem. Ele confirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, que o pedetista mato-grossense é um dos cinco nomes do partido respaldados por sua executiva nacional para a disputa a governador em seus respectivos estados.
Enquanto isso, o PDT segue pelo Estado tentando fortalecer o projeto de Taques. O partido dividiu as regiões em mais de dez partes para cumprir um planejamento de visitas, encontros e até seminários.
Nessas passagens pelo interior do Estado, os pedetistas estão priorizando também discussões com outras agremiações, com o objetivo de tentar agregar valor partidário ao projeto de Taques.
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Zeca Viana informou que seu partido esteve conversando recentemente com o Partido Progressista, mas que ainda não houve nenhum encaminhamento com vistas ao pleito de 2014. O PP é genuinamente governista, em nível nacional e o PDT, embora também esteja na base da presidente Dilma Roussef (PT e pré-candidata à reeleição), ficou de definir sua política de apoio à sucessão presidencial, apenas em 2014. Mas, de qualquer forma, o PP só aceita discutir eleições com legendas que disponham a estar no arco de alianças pró-Dilma.
Em Mato Grosso, o PDT também abriu discreta conversa com o PR, que não passou de apenas um encontro.
Por outro lado, também sinalizou desejo de apoiar a candidatura de Taques, o PTB e, se dispuseram a estreitar relação com os pedetistas, o PSDB e o DEM.
No caso dos tucanos o maior empecilho para a coligação com senador Taques é justamente o plano nacional. O PSDB não abre mão de que a legenda faça em Mato Grosso, palanque para a candidatura a presidente da república do senador mineiro Aécio Neves.
Por outro lado, para manter o PSB no seu arco de alianças, Taques também terá que respaldar a candidatura do também presidenciável Eduardo Campos, atualmente governador do Estado de Pernambuco.
O PSB é aliado de primeira hora do PDT, pois juntos formaram nas últimas duas eleições, ao lado de PPS e PV, a coligação Mato Grosso Muito Mais.
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