O prefeito Mauro Mendes (PSB) disse que iniciará o processo de discussão do processo de licitação para o transporte público da capital sem incluir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na pauta.
Segundo Mendes, o debate do VLT ficará para o prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB).
Alan Cosme/HiperNoticias
"Eu esperei dois anos pelo VLT. A população está esperando até agora. Ele (Emanuel) quer esperar mais quanto tempo? Não é papel do município discutir o VLT nesse momento. Nós postergamos a discussão da licitação por conta do VLT, mas infelizmente não foi possível", disse o prefeito.
Mendes diz que espera antes do dia 31 de dezembro tornar público o processo de licitação. "Preparar um edital dessa envergadura é longo e complexo. Vocês vão perceber durante o processo, que ele é muito grande e bem detalhado. Nós estamos fazendo a nossa parte", explicou.
O prefeito disse que a partir daí caberá a Emanuel Pinheiro se mantém ou não o edital de licitação do transporte público.
"Caberá ao próximo prefeito decidir se mantém a licitação ou se revoga. Mas tudo isso a partir de 1º de janeiro de 2017, ele terá plenos poderes para decidir sobre o Executivo Municipal".
Na semana passada, Emanuel Pinheiro disse estar preocupado com o início das discussões da licitação, que começará a partir da próxima terça-feira (6) e que ele defender a inclusão das discussões do VLT.
A audiência pública será promovida pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana com a apresentação do projeto à concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros de Cuiabá.
A reunião será realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação, às 18h30, com a presença do secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Thiago França, que falará do projeto, valores, gratuidades, prazos e da elaboração do edital e do contrato.
Salários
O prefeito Mauro Mendes(PSB) disse ainda que terminará o seu mandato sem mexer no calendário de pagamento dos servidores municipais.
"Os servidores municipais receberam dia 29 referente ao mês de novembro. E posso garantir que até o dia 30 de dezembro todos os nossos servidores receberão o salário de dezembro e o 13º. Já o ano que vem ficará com o próximo prefeito que pegará uma prefeitura com as contas equilibradas", finalizou.
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Carlos Nunes 04/12/2016
Vai ser um grande imbróglio, pois onde passará o VLT não passará mais ônibus - Porto ao CPA e Centro além do Coxipó. Cuiabá agora que possui 580 mil habitantes, segundo o IBGE, e não tem ainda demanda suficiente de passageiros pró VLT; onde composições articuladas do VLT poderão transportar até 400 passageiros cada vez; ora se tiver 4 composições, dá para transportar 1.600 passageiros cada vez que o VLT passar. Não tem esse montante de passageiros cada vez. Diferente do VLT do Rio de Janeiro, onde a população da cidade já ultrapassou os 6 Milhões de habitantes, onde tem uma super-demanda. Se no trecho do VLT não terá demanda suficiente de passageiro pró VLT, imagine se tiver ainda que concorrer com os ônibus...aí não terá demanda nem pra um, nem pra outro; ou um vai sair perdendo. Num sistema de Logística, que deverá ser bem feito para Integração ônibus-VLT, os ônibus virão dos incontáveis bairros, e despejarão os passageiros nas quase 40 Estações do VLT. Como ficará o rateio entre os dois do preço da passagem integrada? Como será o critério? Por distância percorrida? Por custo? Nesse rateio, o preço da passagem cobrirá os custos do VLT e dos ônibus? Ou o Estado terá que completar a diferença do dinheiro, se houver prejuízo? Deve ser por isso que, quando contaram para um senhor bem humilde sobre o VLT, ele, depois de matutar com a sua sabedoria popular, embaixo de um ponto de ônibus da periferia, caindo aos pedaços, concluiu: VLT! NÃO VAI FUNCIONAR, É MUITO COMPLICADO! Puxa vida! Esse senhor não é nenhum doutor, só tem a sabedoria popular, como ele adivinhou que não tem nem demanda suficiente para VLT. O Mauro Mendes acertou quando nunca quis saber de VLT; assistiu de camarote a novela; com o VLT a Prefeitura vai ter que cobrir as passagens dos estudantes, das pessoas com necessidades especiais, dos idosos, nos ônibus e mais no VLT. O povo cuiabano não vai aceitar um preço de passagem caro, nem se o VLT fosse de ouro. Hoje acham que R$ 3,60 já é muito. Voltando lá atrás, quando ainda tinha a Agecopa, o Yenes Magalhães que foi um dos diretores, dizem mais atuante, deu uma entrevista para o Jornal do Meio Dia, e perguntado, naquela época, quanto ficaria a passagem do VLT, disse R$ 4,50. É por isso que não dá pra entender muito sobre o que dizem hoje sobre o VLT...lá atrás era R$ 4,50; o Dr. Ruy Ohtake, especialista em VLT, percorreu todo o trecho do VLT, e concluiu que, para fazer a obra BEM FEITA vai demorar mais de 4 anos; hoje dizem que pode fazer rapidamente. A fita voltou naquela época do Silval, aparecendo na TV, e dizendo: podem deixar que, com 1 Bilhão e 400 Milhões, termino o VLT, antes da Copa começar.
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