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Política Terça-feira, 15 de Novembro de 2022, 08:00 - A | A

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Terça-feira, 15 de Novembro de 2022, 08h:00 - A | A

ENTREVISTA HNT

Defesa da educação, saúde e meio ambiente: conheça o deputado eleito Diego Guimarães

Identificado com da direita, parlamentar de 36 anos tem foco no social e aperfeiçoamento de políticas públicas

RAFAEL COSTA
Da Redação

Vereador de segundo mandato em Cuiabá e eleito deputado estadual com 25.907 votos, o advogado Diego Guimarães declara, em entrevista exclusiva ao Hipernotícias, que planeja manter seu perfil de fiscalizador na Assembleia Legislativa. Porém, sempre agindo com responsabilidade para preservar o interesse público.

“Na Assembleia Legislativa, continuarei sendo um parlamentar independente, crítico e coerente. Quando entender que devo fazer críticas, as farei, e será o mesmo quando entendo que devo elogiar. Quando tiver que apresentar uma emenda para o interesse público prevalecer, nós vamos apresentar”, diz.

Político de uma nova geração, 36 anos, Diego Guimarães diz ter perfil ideológico de direita, rechaça extremismos na política e promete tornar bandeiras no Parlamento estadual políticas públicas em defesa da educação pública e aperfeiçoamento dos investimentos em saúde. Também defende a renovação da Mesa Diretora e não descarta colocar seu nome para integrar a chapa que conduzirá o Legislativo no biênio 2023/2024, a ser eleita em 1º de fevereiro do próximo ano.

HNT - Quais temas serão prioritários em seu mandato na Assembleia Legislativa?

Diego Guimarães: Nossa pretensão é fortalecer ainda mais as pautas já trabalhadas na Câmara Municipal de Cuiabá e levá-las para o Estado, obedecendo às prerrogativas do parlamentar, que é legislar e fiscalizar. Nunca deixarei de ser um parlamentar fiscalizador. Existem temas de muita relevância que, na minha opinião, devemos acompanhar mais de perto. Primeiro, a defesa do comércio. Desde quando tomei posse como vereador tenho defendido a valorização de quem produz e trabalha, o que engloba a desburocratização da máquina estatal. Segundo, a defesa intransigente pelo aperfeiçoamento da saúde pública, em que entra também o combate à corrupção. Vamos acompanhar de perto a execução das obras de hospitais regionais que o governador está construindo. E, ainda, as obras do Hospital Central, para que o governador consiga concluir e favoreça a população. Mato Grosso ainda é muito deficitário no atendimento em saúde de média e alta complexidade e essas obras têm uma importância muito grande. O meio ambiente, como a defesa pelos rios Cuiabá, Araguaia, das Mortes e o Telepires e o Pantanal. Quero ter muita entrega neste sentido.

HNT - O eleitor pode acreditar que Diego Guimarães vai ter um papel firme de fiscalização na Assembleia Legislativa a exemplo do que já ocorre na Câmara de Cuiabá? Tradicionalmente, o parlamento estadual costuma ser mais harmonioso com o Executivo do que as Câmaras Municipais...

Diego Guimarães: Nosso papel e perfil de fiscalizador vai continuar o mesmo. Da mesma maneira que você diz que a Câmara de Cuiabá age de forma mais intensa que o parlamento estadual se deve também ao perfil do chefe do Executivo. O governo Mauro Mendes é muito diferente do governo Emanuel Pinheiro. Pouco antes desta entrevista, estava conversando com médicas que relataram estar há seis meses sem receber salário trabalhando no Hospital Municipal de Cuiabá. Essas profissionais relataram que trabalham na Santa Casa e, ao mesmo tempo, no Hospital Metropolitano, e relataram a diferença de organização administrativa. Enquanto na Santa Casa batem ponto, sabem quem são seus superiores, têm o salário pago dia 30 e organização para atendimento de pacientes, no município é uma bagunça. Isso reflete muito na atuação fiscalizadora. As críticas ao governo Mauro Mendes são menores que a gestão do Emanuel Pinheiro, porque as falhas, corrupção e desvio de finalidade no orçamento são notadamente maiores.

HNT- O deputado também pode auxiliar os municípios com emendas parlamentares na Lei Orçamentária Anual. O que o senhor projeta de destinação de investimentos?

Diego Guimarães: A minha proposta é destinar emendas para a educação e a saúde, principalmente em municípios dos quais tenho uma proximidade muito grande, como Guarantã do Norte, Colíder, Matupá, Peixoto de Azevedo, Novo Mundo, Poconé, Sinop, Sorriso, Água Boa, Barra do Garças, Barra do Bugres. E, lógico, ter uma atenção muito especial em Cuiabá e na Baixada Cuiabana. Aí, vivemos um dilema, porque essa birra do prefeito com o governador impede que o Estado execute políticas públicas como obras de asfalto. Esse é um problema que pretendo ajudar a solucionar na Assembleia Legislativa, com diplomacia e diálogo. Mas, também, com ação. A educação inclusiva foi uma das bandeiras que mais trabalhamos na Câmara Municipal de Cuiabá. Será uma das pautas que vou trabalhar na Assembleia Legislativa. Além disso, precisamos pensar numa reformulação da didática do ensino. Eu conversei com o vice-governador Otaviano Pivetta e ressaltei que nestes primeiros quatro anos, o governo do Estado se preocupou muito em reformar estrutura física de escolas. Agora, precisa avançar para o pedagógico e didático. A sala de aula precisa ser mais atrativa e estimular o aluno a estar lá, independente de deficiência. A educação precisa superar entraves como a estagnação no campo tecnológico.

HNT – No primeiro mandato, o senhor deseja participar da gestão da Mesa Diretora ou é indiferente com relação a isto?

Diego Guimarães: Eu avalio que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa precisa de oxigenação. E essa oxigenação passa pela alternância daqueles que estão no mandato, como pela contribuição de outros que tenham capacidade de participar da gestão de uma Casa de Leis, como pelo reconhecimento de que novatos podem contribuir com a Mesa Diretora. Acredito que seja muito difícil quebrar a influência do trio Max Russi, Eduardo Botelho e Janaina Riva nos principais cargos, mas meu nome está disponível. Caso tenham também deputados dispostos a contribuir com a renovação. Essa composição ainda está muito incerta. Mas, estou disposto a participar e discutir.

HNT – A partir do seu primeiro dia de mandato na Assembleia Legislativa, a sua posição política será de oposição, independência ou governista em relação ao Executivo? E para quem busca te conhecer, seu perfil ideológico é de esquerda, centro ou direita?

Diego Guimarães: O vereador e deputado estadual eleito Diego Guimarães é de direita, cristão, adventista do sétimo dia, defendo pautas conservadoras. Não sou de extrema-direita. Com relação a esses rótulos de posição no Legislativo, é complexo. Na Câmara de Cuiabá, sou tido como oposição, mas votei a favor em mais de 95% de projetos de autoria do Executivo enviados ao Legislativo. Raros são os projetos dos quais votei contra. Na Assembleia Legislativa, continuarei sendo um parlamentar independente, crítico e coerente. Quando entender que devo fazer críticas, as farei, e será o mesmo quando entendo que devo elogiar. Quando tiver que apresentar uma emenda para o interesse público prevalecer, nós vamos apresentar. Esse rótulo de base ou oposição é muito pesado, mas, minha posição será de independência e coerência para que a população seja favorecida com medidas corretas do poder público.

HNT – O senhor é um político da nova geração. Por ser jovem, 36 anos, já sofreu alguma discriminação por ser abertamente identificado com ideais de direita? Nos ambientes acadêmicos, por exemplo, a esquerda é predominante...

Diego Guimarães: De forma alguma! Fui líder estudantil na Faculdade de Direito cursada na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). Presidi o Centro Acadêmico 8 de Abril. Participei de eleições atuando no setor jurídico. Participei de protestos contra o “Mensalão” e o “Petrolão”. Nunca votei no PT na minha vida. Nunca apertei 13 na urna. Fui enganado pelo PSDB, pois acreditava que o partido tinha uma ala mais à direita, condizente com aquilo que eu defendia. Nunca sofri discriminação. O diálogo é sempre bem-vindo. Considero os extremos de esquerda e direita muito odiosos. São uma marca ruim para a democracia e a vida pessoal. Como não sou extremista, converso tranquilamente com pessoas e políticos identificados com a esquerda. Temos divergências de ideias e opiniões, mas com o devido respeito.

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