O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou na manhã desta segunda-feira (20) que o relatório da CPI do Paletó que pedia seu afastamento e cassação de mandato era uma ‘pauta forçada’ por parte da oposição na Câmara dos Vereadores de Cuiabá. O relatório foi arquivado no último dia 16, por 13 votos a nove.
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Divulgação
“Não me envolvo na Câmara e o desfecho da CPI foi uma pauta forçada pela oposição, que não tem pauta, que deveria se dedicar à população. Levaram quase o mandato inteiro tentando apurar uma situação que não tinha que ser apurada”, disse em coletiva virtual à imprensa.
A CPI do Paletó investigava Pinheiro por suposta quebra de decoro parlamentar e obstrução de Justiça, após ser flagrado recebendo suposta propina do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Correa. As imagens constam na delação premiada de Silval.
“A cena foi descontextualizada. Nada tem a ver com a denúncia e vamos provar na Justiça a verdade dos fatos, pois ainda está em fase de inquérito. Sempre estive à disposição dos órgãos competentes e cabe a Justiça investigar e não os vereadores por fatos que ocorreram enquanto fui deputado estadual. Cabe aos parlamentares apurar questões durante nossa gestão”, assegurou.
“Cuiabá tem tanta urgência, a Capital precisa de vereadores preocupados com a cidade, com pessoas mais carentes. O que eu mais queria era união de todos durante pandemia. Fazer uma força tarefa, mas uma minoria preferiu partir para esse caminho”, ressaltou.
Questionado quanto ao projeto de reeleição para eleições municipais em novembro deste ano, o prefeito declarou que não está pensando no pleito e que seu adversário nesse momento é o coronavírus.
"Eu tenho dito que esse ano, principalmente com advento da pandemia, eu escolhi meu adversário que é a Covid-19. Então, eu não tenho me deixado pautar sobre as eleições e tenho explicado isso aos aliados que cada vez mais pedem uma reunião e uma definição pública e vem aumento o grupo de partidos aliados. Eleição não está na minha agenda”, concluiu.
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