O senador da República Pedro Taques (PDT), que concorre à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) nas eleições majoritárias deste ano, recebeu novas manifestações de apoio à sua candidatura. Os representantes dos partidos PV, PSDC, PRB, PSC e PRP estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (29) para oficializar o reforço na composição da aliança “Mato Grosso Muito Mais”.
Os dirigentes das siglas firmaram o compromisso, diante da imprensa, no escritório do vereador de Cuiabá Lilo Pinheiro (PRP) tendo como interlocutor o prefeito de Cuiabá e presidente regional do PSB, Mauro Mendes, responsável pelas conjecturas em torno da candidatura do senador ao governo de Mato Grosso. De acordo Mendes, “essa composição é fruto de constantes diálogos políticos com o grupo”.
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Josmar Alderete, presidente regional do PSDC, disse que a decisão do apoio a Taques é devido ao clamor de mudança que pede a sociedade mato-grossense. Esta decisão também foi destacada como o melhor caminho, conforme o pastor Rogério Rossetti, líder do PRB no Estado.
Hoje as cinco siglas contam com 43 vereadores, dois prefeitos, 11 vice-prefeitos e um ministro. Com essa composição, o grupo já teria direito 3m22s’ do tempo de rádio e televisão no período eleitoral, direito previsto conforme a Legislação Eleitoral.
De acordo com Mauro Mendes, o bloco de Pedro Taques irá continuar com os diálogos visando agregar mais partidos políticos.
EFEITOS ARARATH
Indagado sobre as menções do nome do senador da República Blairo Maggi, com suposto envolvimento no esquema de lavagem dinheiro, orquestrado pelo seu ex-secretário da Fazenda, Eder Moraes, poderia culminar em uma não composição com o Partido da Republica (PR), Mauro Mendes foi enfático ao afirmar que “tais fatos o faz rever as composições”, comentou.
“Neste emaranhado de notícias temos que saber separar o joio do trigo”, disse Mendes, se referindo aos nomes que estão relacionados nas denúncias encaminhadas à Justiça Federal. Ainda assim, o prefeito questionou as veracidades das informações. “Muitos estão sendo vitimas da precipitação de algo mal checado, assim como está acontecendo comigo. O tempo vai mostrar quem está certo”, comentou. Mendes se referia a empréstimo que tomou da empresa Amazônia Petróleo em 2012, no valor de R$ 3.450.000,00, o qual ele disse ter agido de forma legal, conforme documentos já apresentados
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