A associação dos servidores com formação acadêmica em Direito, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e que atuam como assessores jurídicos em autarquias do governo Silval Barbosa (PMDB), ingressaram na Justiça para solicitar a equiparação de carreira e função com procuradores do Estado.
No mesmo documento, também é requerido a equiparação salarial estabelecida pela Constituição Estadual e Federal aos ocupantes das carreiras do Ministério Público, procuradores do Estado e dos defensores públicos. “Uma vez que todos integram funções essenciais à Justiça, em razão da necessidade isonomia/paridade”, consta.
“Aplicar a mesma isonomia política salarial de reajustes, estendendo-se aos substituídos processuais da autora, os mesmos direitos concedidos aos integrantes do Ministério Público, procuradores, defensores, a fim de não gerar futuras disparidades salariais, observando o princípio constitucional da isonomia dos vencimentos”.
Uma Ação Ordinária com Pedido de Tutela Antecipada foi ajuizada pela Associação dos Procuradores Autárquicos e Fundacionais de Mato Grosso (APAF/MT) contra o procurador-geral do Estado Jenz Prochnow Júnior.
Conforme o pedido, protocolado em nome da associação em outubro, o que existe é apenas a troca da expressão “advogado do Estado” em substituição ao termo “advogado público”.
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OUTRAS ASSOCIAÇÕES
Os servidores que são advogados e trabalham no Executivo Estadual alegam que a categoria precisa deste reconhecimento e correção de carreira.
Já a associação dos procuradores critica a atitude e a atribuem como desvio de função. Segundo eles, os servidores podem até ter o conhecimento técnico de advogado, mas não prestaram concurso público específico para atuar da mesma forma que um procurador.
“É invasão de competência. Tratam-se de advogados que atuam na administração pública, mas o governo não os contratou para fazer o que nós fazemos”, disse Glaucia Amaral, presidente da Associação dos Procuradores de Mato Grosso (Apromat).
Já o presidente da Associação dos Advogados Técnicos da Área Instrumental do governo, Heitor Corrêa da Rocha, alega desconhecer a ação e garante que o único pedido dos advogados que atuam no governo é o reconhecimento como categoria.
“Não estamos pedindo equiparações. Queremos a criação de uma carreira própria para contemplar advogados e podermos, enfim, nos organizar”, disse.
Já Glaucia Amaral, alega que a equiparação pode gerar prejuízos ao patrimônio público, uma vez que abre brecha para pedido de salários retroativos de procuradores, que em estágio inicial é de cerca de R$ 20 mil.
Atualmente, atuam em Mato Grosso cerca de 90 procuradores. Os servidores advogados das demais fundações e autarquias são cerca de 200.
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Servidor Atento 20/12/2013
Tem muita gente fazendo concurso pra porteiro e depois quer ser dono da boate. Façam concurso pra procuradores e ai sim podem solicitar equiparação....
1 comentários