Após cinco meses de negociações o governo Pedro Taques (PSDB) e o Consórcio VLT chegaram a um acordo para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O valor ficou em cerca de R$ 922 milhões a mais do que era previsto no início da obra. Agora o documento foi encaminhado aos Ministérios Públicos Federal e Estadual (MPF-MPE) para homologação e será encaminhado ao juiz federal Ciro José de Andrade Arapiraca para tomar a decisão final. No total, o VLT custará ao Estado pouco menos de R$ 2 bilhões, já que até agora R$ 1,066 bilhão foi pago pelos cofres do Estado.
O valor definido levou em consideração toda a obra, o que foi realizado e medido até 2014 e o que será construído a partir de 2017, como linhas, estações, paradas, centro de integração, operação e manutenção, além da correção monetária e atualização financeira previsto no contrato de 2012.
No acordo, a retomada das obras se iniciará em maio e a previsão de sua conclusão é de 24 meses, ou seja, quando Cuiabá, a capital Mato-grossense, completará 300 anos.
As negociações foram comandadas pelo secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), juntamente com o procurador-geral do Estado (PGE) Rogério Gallo e o controlador-geral do Estado (CGE) Ciro Gonçalves. Eles estiveram reunidos durante toda madrugada com as empresas que compõem o Consórcio (CR Almeida, Santa Bárbara, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda).
O impasse estava no valor para a conclusão. De acordo com estudo elaborado pela KPMG Consultoria, contratado pelo governo, a conclusão do VLT deve custar mais R$ 922 milhões aos cofres públicos em valores atualizados. O valor é muito abaixo do R$ 1,2 bilhão solicitado pelo Consórcio VLT.
Taques vem acompanhando de perto as negociações e pretende que as obras sejam reiniciadas a partir de maio de 2017 e que até 2018 uma linha do modal esteja funcionando.
O contrato do modal está suspenso pela Justiça Federal a pedido do Estado e dos Ministérios Públicos Estadual e Federal desde 2015 devido a indícios de irregularidades na
entrega das obras, como prazos e qualidade, além dos valores pagos ao consórcio responsável pelo modal. Os documentos estão sendo entregues nesta tarde aos Ministério Públicos Estadual e Federal.
O orçamento inicial para construção do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande é de R$ 1,477 bilhão. Até agora, o Governo já desembolsou R$ 1,066 bilhão.
Composto por duas linhas (Aeroporto - CPA e Coxipó – Porto), com total de 22 quilômetros, o primeiro trecho a ser terminado será do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até bairro do Porto, em Cuiabá, chegando depois ao bairro do CPA.
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pedro americo 03/04/2017
Estes números não fecham, o VLT era 1,4 bilhões, já pagou 1 Bilhão, então faltava 400 milhões e agora vai pagar pagar 922 milhões, logo, 922 milhões menos 400=522 milhões, ou seja, o Estado vai pagar 522 milhões a mais. Isto sem falar nos reajustes que com certeza vão ter. Escreve aí, o VLT vai sair por 2,5 bilhões, só pro Consórcio, ou seja, estão de fora as desapropriações, etc, etc,.
João Reis 01/04/2017
Derrete os trilhos e constrói cadeia pra essa turma, vai ficar mais barato. Saco de dinheiro desse consórcio não tem fundo e falta muito político pra fazer cia pro Silval...cadê?
Cuiabano 31/03/2017
Galinho tá deitando e rolando. Pagou sua dívida de campanha 3 x. Kkkkkkkkk
Carlos Nunes 31/03/2017
Puxa vida! Agora não entendi nada, pois falaram que era só 600 Milhões...agora já é quase 1 BI. Seria bom alguém ligar para o Dr. Ruy Ohtake, especialista em VLT, que, aqui em Cuiabá mesmo de acordo com o Olhardireto, depois de percorrer todo o trecho da obra, disse: "para fazer essa obra BEM FEITA vai demorar mais de 4 anos." Bem feita é caro, demorado e difícil de fazer. Agora tem que perguntar pro Dr. Ohtake: o senhor disse que Bem Feita vai demorar mais de 4 anos... Quanto vai custar para fazer? Mais ou menos. Quantos BI? Pode chutar mesmo que seja na trave. É melhor o susto agora, do que depois que a cidade estiver toda aberta. Aí, é mais um BI, mais outro BI...aí vai ser BI que não acaba mais. Pois é, em 2019, essa turma diz que o VLT fica pronto. Sinto informar que até 2019, já estará funcionando no país o NOVO VLT, movido a Magnetismo que gasta um terço da energia que esse espanhol...bem aí, esse já estará antieconômico pra burro. Isso é igual carro novo, a gente compra hoje o mais moderno; um ano depois, dois, já tem outro superior, e o antigo já ficou ultrapassado. É a evolução das máquinas.
4 comentários